Susto no Palácio (I)

Núcleo duro de Beto Richa se reuniu noite destas para debater o cenário eleitoral e sobre como o time deve se arrumar diante de um fato com que não se contava: a possível candidatura do deputado Rubens Bueno ao Senado, pelo PPS, na companhia de outro nome do partido como candidato a governador, o prefeito de Guarapuava, Cesar Silvestri, um “novo” apresenta potencial para empanar a figura jovem de Ratinho Jr. (PSD), aliado do governador.

O susto palaciano se deu com a divulgação do levantamento da Paraná Pesquisas do início do mês que colocou Rubens Bueno com expressivos 20% das preferências para o Senado, matematicamente empatado com o governador Beto Richa, que somou 22%. Aparecem como primeiros colocados na disputa pelas duas vagas o senador Roberto Requião (que seria reeleito, com 31%) e um ainda hipotético candidato, o procurador Deltan Dallagnol, com 30%.

Suprimido o nome do improvável Dallagnol, os dois primeiros colocados seriam Requião e um Beto Richa acossado de muito perto por Rubens Bueno. Richa e Requião, anote-se, não se apresentam com perfil para herdar os votos órfãos que Dallagnol deixaria, o que, mais uma vez, tenderia a favorecer Rubens.

É este quadro que aflige Beto e seus luas pretas do PSDB com assento no Palácio Iguaçu e na Assembleia Legislativa, que só serve para aprofundar o medo do governador de deixar o governo e se aventurar numa campanha de senador com resultado pra lá de duvidoso.

 

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