O Tribunal Regional Federal da 4.ª Região (TRF4) negou a concessão de habeas corpus para o empresário Jorge Atherino – preso em Pinhais desde a semana passada por determinação do juiz Sergio Moro em decorrência de seu envolvimento na Operação Piloto. Segundo o inquérito do MPF, Atherino atuava no recolhimento de propinas pagas pela Odebrecht para fraudar a licitação para duplicação da PR-323.
Atherino tinha contra si também outra ordem de prisão preventiva baixada pelo juiz Fernando Fischer, da 13.ª Vara Criminal de Curitiba, mas, neste caso, foi beneficiado pelo habeas corpus concedido por Gilmar Mendes, que também mandou soltar Beto Richa.
Atherino, assim como os demais reus da Operação Piloto, vai responder agora ao juiz da 23.ª Vara Criminal Federal de Curitiba, Paulo Ribeiro, após o STJ ter determinado que o afastamento de Sergio Moro do caso.
Neste recurso negado pelo TRF4, Atherino pedia que a ação a que responde não fosse julgada pelo juiz Sergio Moro. O desembargador Gebran Neto informou que a decisão não cabia a ele.