Terça-feira pode ser o “Dia D”. D de decisão

O PSD de Ratinho Jr. e o MDB de Roberto Requião andam ansiosos por uma definição do PDT de Osmar Dias. Ratinho oferece mundos e fundos para que Osmar desista de ser candidato ao governo e aceite ocupar uma vaga de candidato ao Senado em sua chapa. O MDB faz o contrário: também oferece mundos e fundos para continue candidato ao governo, mas sob as asas de Requião.

No caso de Ratinho, o afastamento de Osmar da disputa pelo Palácio Iguaçu representa decidir a eleição já no primeiro turno, em que ele já se sagraria vencedor concorrendo apenas com Cida Borghetti (PP) e outros postulantes bem menores.

Para o MDB, ter Osmar na cabeça de uma aliança ampla, alcançando as eleições proporcionais, garantiria ao partido a manutenção (em tamanho) de suas atuais bancadas de deputados federais e estaduais, ou até mesmo o crescimento delas.

O desespero de ambos os lados é grande. Mas Osmar Dias só anunciará o que pretende fazer na terça-feira (30). Já descartou – aliás, nem aceitou conversar – a proposta de sair candidato a senador na chapa de Ratinho.

A questão ficou resumida, então, à dúvida parecida com a de Hamlet: fazer ou não fazer aliança com o MDB.

Se fizer a aliança, fica com valiosos 2m30 de presença nos programas eleitorais, ganha maior militância no interior e recursos eleitorais que seu PDT não tem. É tentador. Mas ainda há dúvidas se esta seria uma solução melhor do que a de concorrer só com o pouco que tem, mas sem compromissos com ninguém. Resta saber se com menos de um minuto nos programas eleitorais e a estrutura pobre são suficientes para evitar que Ratinho ganhe no primeiro turno e com ele disputar o segundo – quando o jogo será zerado.

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