STF quebra sigilo bancário de Temer

Nunca antes na história desse país um presidente da República, em pleno exercício do cargo, teve quebrado o sigilo de suas contas bancárias. Acontece agora com Michel Temer, por decisão do ministro Luiz Roberto Barroso, que acatou pedido do Ministério Público Federal para prosseguir investigações sobre esquema de corrupção envolvendo a edição da MP do Portos.

A assessoria do Palácio do Planalto informou que o próprio Temer solicitará todas as informações referentes ao período de levantamento do sigilo, determinado entre 1º de janeiro de 2013 e 30 de junho de 2017. Ainda segundo os assessores, o presidente ficou sabendo da quebra, decidida em 27 de fevereiro, apenas nesta segunda-feira (5) e por meio da imprensa.

Em observância à decisão judicial, o Banco Central já encaminhou ofícios de notificação, com pedido de providências, às instituições financeiras competentes.

Em sua decisão, Barroso também determinou a quebra dos sigilos bancários de João Baptista Lima Filho, amigo de Temer conhecido como coronel Lima; de José Yunes, ex-assessor especial do presidente; do ex-deputado suplente Rodrigo da Rocha Loures (MDB-PR), que também assessorava Temer diretamente e foi flagrado ao correr com uma mala de dinheiro em São Paulo; além de Antonio Celso Grecco e Ricardo Mesquita, respectivamente proprietário e executivo da Rodrimar, concessionária do Porto de Santos.

Protagonista do inquérito, Temer é suspeito de ter atuado em favor do setor portuário, culminando com a edição da MP dos Portos, para beneficiar a Rodrimar.

1 COMENTÁRIO

  1. E esperam encontrar o que nas contas do Temer? Depósitos de 500 mil feitos pelo Rocha Loures? Transferencias de milhões da JBS? Tenha a santa paciência. Vão é dar um belo atestado de idoneidade pro vampiro. A não ser que ele tenha sido muito burro, o que não parece ser o caso. Aguardar…

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