Sindicato dos Escritores cria primeira biblioteca em bar de Curitiba

Em convênio com a ong Viagem do Livro, o Sindicato de Escritores do Brasil (Sinebras) implantou a primeira Biblioteca Livre, no Centro Cultural Popular Skina 10, no bairro Cajuru, em Curitiba.  A biblioteca vai funcionar no Bar do Messias, oferecendo mais de 1 mil livros, gratuitamente, a qualquer pessoa que deseje ler, não precisando fazer inscrição e não tendo prazo para devolução.

Para o empresário e  iretor de Bibliotecas do Sinebras, Marcelo Gonzaga, que também preside a Ong Viagem do Livro, o objetivo é “implantarmos bibliotecas livres por todo o país. Queremos que as pessoas leiam livros sem burocracia, sem a preocupação de ter de devolvê-los em períodos pré-determinados. Já temos duas bibliotecas assim, uma na Marechal Floriano, centro de Curitiba, e outra num terminal em Piraquara”.

O professor Geraldo Alves, fundador do Centro Cultural Popular, que é Diretor de Incentivo à Leitura do Sinebras, afirma que “a parceria com a ong Viagem do Livro, praticamente está dobrando o número de livros na nossa biblioteca. Queremos levar este tipo de iniciativa para toda Curitiba”. A mesma opinião tem o coordenador do CCP Skina 10, o professor de filosofia, Frank Canton.

O presidente do Sinebras, Jorge Bernardi, agradeceu o apoio de todos os envolvidos no projeto Bibliotecas Livres, em especial ao comerciante cearense Manoel Luis Messias, dono do Bar, localizado na rua Amador Bueno, onde a biblioteca está instalada. “Já temos pedido de implantação de bibliotecas livres no interior de São Paulo, em Roraima e outros estados do Brasil. Perdemos 6,9 milhões de leitores de 2020 a 2024 e, por isso, queremos levar o livro onde as pessoas moram, com preferência para os bairros populares de trabalhadores e cidades pequenas” – afirmou Bernardi.

O Sindicado de Escritores do Brasil foi fundado em 25 de julho deste ano em Curitiba e já possui associados em mais 20 estados, e está presente em 50 cidades. “Queremos que as pessoas se reconheçam como escritores e passem a lutar pelos seus direitos autorais e profissionais. Calcula-se que há mais de 500 mil brasileiros que escreveram, pelo menos um livro, ou publicaram um artigo jornalístico ou científico. Todos são escritores” – concluiu Jorge Bernardi.

 

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