O Senado deve rejeitar a decisão tomada na terça (26) pelo STF que impôs a Aécio Neves afastamento do mandato e recolhimento noturno.
Talvez preocupados com o próprio umbigo, já que grande parte deles sofre investigações e são até reus de processos cabeludos, senadores cobram do presidente Eunício Oliveira para que leve o tema para votação em plenário.
Eles afirmam que o afastamento não tem respaldo na Constituição e citam o artigo 53 do texto. O dispositivo prevê prisão para parlamentares só em caso de “flagrante delito de crime inafiançável”.
Uma reunião está prevista para as 10h30 desta quinta-feira (28), e a previsão é que o assunto seja submetido ao plenário na sessão marcada para 11h.
A votação, contudo, pode ficar para a semana que vem se não houver quorum. Bastam 41 votos, entre os 81 senadores, para o Senado não cumprir a decisão.
Senadores avaliam que há apenas 12 ou 13 a favor do STF. O próprio PT, adversário do PSDB de Aécio, já se manifestou contra o afastamento.