(por Ruth Bolognese) – A única coerência que o deputado Ricardo Barros persegue na política é a ocupação dos espaços políticos para a família Barros. É um homem sem promessas fixas e sem juras de amor e ódio. Imparcial até o fim dos tempos, o que lhe deu total liberdade para esquecer Beto Richa, piscar para Roberto Requião há 3 semanas e adentrar a seara de Osmar Dias, como faz agora.
Quer convencer o PRB, Partido Republicano Brasileiro, a compor com o ex-senador, com seus preciosos minutos de TV. Mesmo que seja, à primeira vista, em detrimento da candidatura da própria mulher, Cida Borghetti, à reeleição.
É na corda bamba do precário equilíbrio das alianças políticas que Barros trafega com segurança. O timing, quase sempre certeiro, é identificar fraqueza e força do alvo preferencial e ir pra cabeceira, como costuma dizer.
Desde sempre, a candidatura à reeleição da mulher, Cida Borghetti, representou um patamar seguro para a família Barros abocanhar um bom naco do poder do próximo governo do Paraná, seja lá quem for o vitorioso.
Para isso, é preciso que o deputado Ratinho Jr. e o ex-senador Osmar Dias permaneçam como adversários viáveis, fortes e cheguem ao segundo turno com chances praticamente iguais de vencer a parada. Quanto mais se equipararem, mais crucial se torna o apoio da família Barros, com seu PP, Partido Progressista, bem estruturado no Paraná.
Simples e cortante como uma lâmina.
Sem querer fui me lembrar de uma música bem brega, do tempo do Programa do Chacrinha” que tinha o refrão: ” …Como ele é cara de pau, mas um dia vai se dar mal…” Talvez se dê mal ainda esse ano.
Ele está fazendo igual ao cantor Nego do Borel, queremdo likes.
Isso é um sanguessuga do dinheiro público, que se mantém no poder apenas pelo poder.
Maringá só está assim, atrasada, por causa dos Barros.
Era para estar evoluída, e não essa cidade provinciana.
Quando o Silvio Barros ganhou a primeira eleição em 2004, de forma milagrosa abriram-se as torneiras das verbas federais para Maringá e construiu a Vila Olímpia.
Mas Maringá ficou, ANOS sem esse sanguessuga como deputado federal mandar nenhuma verba. Pois iria evidenciar os prefeitos da época e não ele ou a sua turma.
Mas como foi o irmão dele, o Rio Amazonas desviou seu curso e passou a derramar dinheiro pra Maringá.
Aos que os seguem, irá chegar a hora de abrir os olhos, mas uma pena que será, somente depois de perceberem que foram mais um dentre vários outros usados por ele, assim como o Beto Rocha.
Os cães ladram e a caravana passa.
Os cães ladram, ladram, ladram… e a caravana passa e segue em frente.
Enquanto a tigrada ladra, os menos inteligentes ladram… a caravana passa.
Reclamem o quanto quiserem. O tempo é o senhor da razão.
Poucos são e serão lembrados.
Muitos querem ser mas não são e nem serão.
Ele, Ricardo Barros, inverte a célebre frase “Hay Gobierno? Soy contra!”. Se há governo, ele está sempre do lado, mamando… Foi assim com Fernando Henrique, Lula, Dilma e Temer. Ele é um oportunista travestido de político jeitoso… Um oportunista que justifica seu comportamento sob a alegação de que é preciso trazer verbas e obras públicas para Maringá.
Me aponte outro deputado que tenha feito tanto por Maringá quanto fez Ricardo Barros.
Para saber – José Borba e Antonio Barbara
Perfeita leitura.
A minha teoria é a de que Ricardo Barros é Deus. Ele está em todos os lugares ao mesmo tempo. Foi aliado de FHC, de Lula, Dilma, Temer, apoiou as candidaturas de Serra, Lula, Alckmin, Aécio, Marina, do PSOL, PSTU. Apóia o MST e o MBL. Consegue ser situação e oposição. Está ao mesmo tempo nos governos federal, estadual e municipal. É invisível ao judiciário e ao ministério público. É onipresente e invisível. Ricardo Barros só pode ser Deus. E mais: será aliado de primeira hora de Bolsonaro, Ciro, Marina, Álvaro ou Manuela D’avila ou Boulos.
Já fez acordo em 2010 para inviabilizar a candidatura de Gustavo Fruet ao Senado.
Fechou acordos com Gleisi e Requião.
Inviabilizou Fruet.
Enquanto isso …
Nas secretarias e órgãos da adm pública do Paraná prosseguem as exonerações e nomeações !Mas, a novidade: ninguém admite a autoria e tampouco a origem dos pacotes de maldades (contra uns) e/ou bondades (a favor de outros) !
A mexida é tamanha que alguns chegam a dizer: nunca se viu isso na história recente do Paraná !