O senador Roberto Requião se alia aos colegas Renan Calheiros e Kátia Abreu para liderar um movimento que pretende fazer a convocação de um plebiscito ou referendo nacional para consultar a população sobre a privatização da Eletrobras, Casa da Moeda e subsidiárias da Petrobras.
Sob a liderança deles, outros 33 senadores assinaram projeto de decreto legislativo fazendo estas convocações. Movimentam-se também para conseguir apoios na Câmara dos Deputados.
O presidente do Senado, Eunício Oliveira, já mandou chamar os bombeiros. Michel Temer também age: começa a marcar no seu caderninho de maldades os nomes de todos os que aderirem às ideias da trinca.
Antes disso, em outubro de 2018 – já confirmado, sem necessidade de assinaturas! – vamos ter uma espécie de referendo. Chama-se “eleições”. Nessa consulta, também popular, provavelmente os nomes de Renan e Requião serão descontinuados da vida pública pelos votantes. É um bom destino para quem, claramente, só está interessado nos cargos que essas estatais podem render aos seus apaniguados lambe-botas que, assim como os dois, nunca produziram nada que preste para o país: são anos mamando nas tetas públicas; se na iniciativa privada estivessem, provavelmente já teriam morrido de fome ou estariam jogando bolinha no sinal. Nada de cavalos, carros importados, viagens e vinhos caros, nem implantes de cabelo. Será um alívio para o pobre e sofrido erário.
Kátia ainda sobreviverá na sinecura por mais quatro anos – sabe-se lá de qual lado, afinal, quem já passou de inimiga número 1 do PT a irmãzona de Dilma, espera-se qualquer coisa. Depois, deve voltar a desmatar alguma floresta por aí, premiada com o título de “Motosserra de Ouro” que é.