Primeira brasileira eleita para a Câmara de Deputados da Itália, a dirigente nacional do PPS Renata Bueno está na reta final de sua campanha à reeleição ao Legislativo italiano. Em 2013, foi escolhida por eleitores da América do Sul para representar os italianos e cidadãos com dupla cidadania que residem na região. A Itália tem um dos poucos parlamentos do mundo que elege cidadãos residentes no exterior. No total, a América do Sul vai escolher quatro deputados e dois senadores.
Em seu primeiro mandato na Itália, Renata Bueno atuou em temas importantes para os dois países como a extradição do ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil Henrique Pizzolato, condenado no processo do mensalão, e também no processo para entrada em vigor do acordo de reconhecimento recíproco da carteira de habilitação entre os dois países. Atuou ainda em parcerias nas áreas de Defesa, Cultura, entre outros assuntos.
Antes de ser eleita em 2013, Renata já tinha experiência parlamentar e exerceu um mandato como vereadora em Curitiba. Ela explica que, no Brasil, só em São Paulo existem 115 mil italianos em condições de votar (é o maior colégio eleitoral do país, seguido por Paraná e Santa Catarina). Ao todo, cerca de 350 mil pessoas podem votar em todo o Brasil.
Tem direito a voto todos os italianos e cidadãos com dupla cidadania que moram na América do Sul. Entre os dias 09 e 16 de fevereiro todos os registrados nos consulados receberão a cédula em sua casa.
Para votar na brasileira, o eleitor deve marcar um “X” no símbolo da CIVICA POPULARE e ao lado escrever de forma legível o nome de Renata Bueno. Vencerá a eleição quem tiver o maior número de votos pela lista cívica. Desde 2006, a Itália abre espaço para candidaturas de representantes de outros países.
O voto deve ser devolvido pelos Correios até 25 de fevereiro ou entregue aos consulados até 1.º de março.