(por Ruth Bolognese) – Esse governador chamado Pezão, eleito no Rio de Janeiro tem cara, olhar perdido e comportamento de garçom de churrascaria. E isso é quase uma ofensa aos garçons em sua labuta (competente) no dia-a-dia. Pezão nunca conseguiu mostrar porque foi colocado lá pelo presidiário Sérgio Cabral e, pra piorar, uma doença grave ainda o atingiu durante o mandato. É fruto do PMDB carioca, aliado dos ex-presidentes petistas, Lula e Dilma.
No que nos toca, o tal Pezão, ou poderia ser Pézinho, dá no mesmo, é o resultado de quando se coloca no comando de um Estado da Federação gente despreparada, sem a menor noção do que é governar. Ou pior, gente que chegou lá pela obras (aí, sim extremamente competentes e ousadas) de marqueteiros bem pagos. Só que os marqueteiros ganham seus milhões e vão pra New York descansar. O mico fica.
E isso não vai longe, não: o governador Beto Richa é um produto que os paranaenses compraram só com base na embalagem. Foi prefeito de uma cidade com muito menos problemas do que o próprio Rafael Greca enfrenta agora, e flanou na maionese da juventude, simpatia e um certo dom para a oralidade.
No governo, continuou flanando por 4 anos sem prestar atenção no monstro da crise que o país começava a enfrentar. E, só por conta dos generosos saques na Previdência, nos lucros da Copel e no bolso dos contribuintes paranaenses, via a série de Ajustes Fiscais que implantou, conseguiu chegar ao último ano do mandato pagando as contas mais visíveis. E nem vamos falar aqui das denúncias de irregularidades e desvios de recursos públicos porque aí o textão vira livro.
No conjunto de candidatos que se apresentam agora, em 2018, temos dois representantes desse mesmo quilate: de um lado, a vice-governadora Cida Borghetti, empurrada goela abaixo para substituir Beto Richa pelos donativos (com dinheiro público, lógico) do marido, o ministro da Saúde, Ricardo Barros a prefeituras e afins. De outro, o pré candidato Ratinho Jr. , que quer governar o Paraná porque, diz ele, precisa compensar todo o dinheiro que a família, leia-se o apresentador do SBT, Ratinho, ganhou nesses anos todos.
A história de ambos, Ratinho e Cida, recheada de cursos sobre administração pública, viagens a trabalho e projetos elaborados por assessores bem pagos, é um deserto de coerência e finalidade. Nenhum dos dois sabe do que está falando quando se refere à economia, os problemas sociais, o custo Paraná, o agronegócio, etc etc. Repetem o mantra do crescimento e desenvolvimento, que qualquer vendedor de bugiganga usa para convencer o freguês a comprar um carregador de celular de quinta categoria na rua XV.
Experiência de gestão executiva, zero. Conhecimento da realidade do Paraná, zero. O que fazer na economia e na segurança, zero.
Mas estão aí, viabilizados pela indiferença da mídia em divulgar o perfil real de cada um. Pelo respeito reverencial dos políticos que sempre podem obter uma boquinha em futuros governos. E, principalmente, pelo interesse no poder dos grupos que representam. É o que temos.
Pode alguém aí levantar o velho refrão de que a jornalista faz campanha para os outros candidatos, como Roberto Requião ou Osmar Dias. Ou ainda para aquele Silvester Stallone de Guarapuava. Tanto Roberto como Osmar têm suas biografias prontas e acabadas para apresentar ao eleitor paranaense. Votar neles ou não, é opção consciente, não enganação. César Silvestre governa Guarapuava e isso o Paraná precisa saber o que está fazendo. Poderá ser uma surpresa boa ou ruim. A campanha vai mostrar.
Do que se trata aqui é a temeridade de se escolher gente despreparada, frágil e manietada, ou manietável, mas bem embalada, para governar.
Esse é o preço que os cariocas estão pagando.
Analise pertinente e oportuna. A questão é como melhorar a qualidade do voto do eleitor. Qual é o candidato que não quer pegar em suas mãos uma máquina de milhões de reais como é o Estado? Por 4 ou 8 anos. Depois de eleitos o erário é deles, o povo entra aí como detalhe, pois o compadrio dos poderes públicos, que se protegem e se beneficiam reciprocamente, praticamente os tornam imunes a qualquer responsabilização por malfeitos. Se o povo entendesse que quando vota pode estar dando de presente essa fabulosa máquina de dinheiro, que sai do bolso do Povo, a incompetentes e/ou corruptos deveria, pelo amor de seu próprio bolso, escolhê-los com máximo cuidado e cautela. Caso contrário estará sendo o otario que vem sendo há décadas.
Vcs são ridículos! Torcendo p um velhaco que além de senador sem nada a provar teve o Rocha Loures de vice e trabalhou anos para o PT. Falar de resultado?! Parabéns!!
São quase quatro décadas que esses Preparados e Despreparados governam o estado do Paraná, impossuível acreditar que ainda estes Déspotas Esclarecidos são a solução.
Faz muito tempo que o paranaense está comprando pombo por avestruz.
Um suja muito, o outro nada vê.