Preocupada com a “ressocialização do preso”, juíza nega visita de Dilma

A ex-presidente Dilma Rossef, abraçada pelo senador Roberto Requião, está neste momento (16h40) tentando visitar o padrinho Luiz Inácio. Foi impedida pela juíza Carolina Lebbos, da 12.ª Vara da Justiça Federal de Curitiba. Em entrevista à imprensa no local, ela disse não entender esta atitude.

Considerou estranho que haja uma “camarilha” solta no país enquanto Lula, que é inocente, está preso. O que está acontecendo, diz ela que “a árvore da democracia está sendo destruída por fungos” e as instituições estão atacadas por estes fungos – numa tentativa de manter a continuidade do golpe que se iniciou com o impeachment que ela sofreu.

Dilma considera que a prisão de Lula visa a tão somente afastá-lo da disputa pela presidência da República.

Mas a juíza Carolina Lebbos não é de muita conversa. Nem mesmo Dilma Roussef – “primeira presidenta, honesta e eleita democraticamente”, como dizem o petistas – tem chance com a magistrada encarregada de acompanhar a execução penal de condenados no âmbito da Justiça Federal em Curitiba. Dilma foi impedida, assim como uma dezenas de outros amigos que requereram oportunidades de visitar Lula na sede da Polícia Federal, no bairro Santa Cândida, onde cumpre há duas semanas a sentença que o condenou a 12 anos e 1 mês de cárcere.

Enquanto Lula estiver preso na unidade só serão permitidas visitações da família e dos advogados constituídos e de mais ninguém. Lebbos se vale do artigo 5.º da Constituição para argumentar que “visitas regulares de familiares, os quais devem ter prioridade no contato com o apenado, mantendo-se o convívio familiar em benefício da ressocialização do preso”.

Veja a íntegra da decisão da juíza Carolina Lebbos:

decisão visitas Lulaedores.”

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