O PDT protocolou na Procuradoria Geral da República (PGR) pedido para obrigar o governo federal a dar informações sobre os encontros do presidente Jair Bolsonaro (PL), no Palácio do Planalto, com pastores evangélicos envolvidos num suposto escândalo de corrupção no Ministério da Educação.
Como se sabe, o governo decretou nessa quarta-feira (13) questão de segurança para não fornecer informações solicitadas pela imprensa a respeito das visitas dos pastores Arilton Moura e Gilmar Santos ao Palácio do Planalto. No recurso à PGR, o PDT argumenta que o presidente da República age “muito provavelmente com o escopo de embaraçar as investigações”.
Segundo o partido, “com efeito, vislumbra-se que o Presidente da República, muito provavelmente, age com o escopo de embaraçar as investigações ou conferir especial proteção aos investigados, especialmente para que o produto das investigações não aporte nos recônditos impuros de onde exerce o poder e comanda toda sorte de práticas pouco republicanas. Sublinhe-se que, em um regime democrático, a publicidade é a regra, no que o sigilo é a exceção”.
Para o PDT, ” sigilo revela a existência de algo obsceno que está por trás da cena, e ostenta potencial para estontear os aspectos de normalidade e publicidade inerentes à condução dos assuntos de interesse coletivo”. (Do Correio Braziliense).