Parlamentar quer proibir parentes na suplência de senadores

O senador Fabiano Contarato (Rede-ES) apresentou projeto de lei para proibir que candidatos ao Senado Federal tenham cônjuges ou parentes como seus suplentes. O projeto foi apresentado após a repercussão do caso do senador Chico Rodrigues (DEM-RR) flagrado com dinheiro na cueca em operação da Polícia Federal. O ex-vice líder do governo no Senado pediu afastamento de 121 dias do cargo, com isso o seu filho, Pedro Rodrigues (DEM-RR), deve assumir o cadeira do pai.

Contarato argumenta que tal caso provocou “saudável” e “justa indignação” e diz ainda que a sociedade “não mais aceita conviver com o nepotismo, a corrupção e outros vícios que deslustram a atividade política. Desse modo, é preciso por um fim a essa situação esdrúxula e contrária aos ideais republicanos, que permite aos parente consanguíneos ou afins do candidato titular ao Senado serem seus suplentes”.

O projeto, apresentado pelo senador, pretende determinar que não podem ser eleitos como suplentes de senadores cônjuges, companheiros ou parentes em linha reta, colateral ou por afinidade, de até terceiro grau. A dissolução da sociedade ou do vínculo conjugal não afasta a regra de inelegibilidade.

Além do senador Chico Rodrigues, outros quatro senadores possuem parentes como suplentes: o presidente da casa, o senado Davi Alcolumbre (DEM-AP), Eduardo Braga (MDB-AM), Veneziano Vital do Rego (PSB-PB) e Ciro Nogueira (PP-PI).Desde 2013 está parado na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara um projeto semelhante ao apresentado por Contarato, que foi aprovado pelo Senado. (Congresso em Foco).

 

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui