A denúncia apresentada pelo Gaeco e acatada pelo juiz da 9.ª Vara Criminal, Fernando Fischer, traz algumas curiosidades até agora não conhecidas do público. Por exemplo: o primo distante Luiz Abi Antoun, administrador e caixa geral de todos os esquemas de arrecadação, tinha como modus operandi nunca colocar a mão diretamente no dinheiro. Ele sempre mandava “emissários” buscar valores, genericamente apelidados de “Plabo”. Vários “pablos” foram designados para o transporte de propina.
Este fato (relatado pelo delator Maurício Fanini) está mencionado na decisão do juiz Fernando Bardelli Fischer que tornou Luiz Abi réu na ação penal decorrente da Operação Quadro Negro, juntamente com Beto Richa, Ezequias Moreira, Jorge Atherino e Eduardo Lopes de Souza.
A íntegra da decisão do titular da 9.ª Vara Criminal de Curitiba você lê abaixo:
[…] registrado por este Contraponto (veja aqui) dias atrás, Fanini revelou em sua delação que Luiz Abi, preferia indicar diferentes […]
Pablo Granemann era um arrecadador de propina, que estava registrado na empresa do Luis Abi em Londrina, era um faz-de-tudo. Era motorista, arrecadador, pagador, entregava veiculos para as campanhas, montava caminhoes de som, circulava com uma Amorok, “gentilmente” cedida pelo tio da sua esposa o Osni Pacheco, dono da Cotrans, e que agora esta quietinho numa das vagas de assessor do conselheiro do TCE-PR Fernando Mello Guimaraes.
O Paraná esta nas mãos de uma quadrilha de altíssima periculosidade, cadeia nesses vagabundos, que la apodreçam e nunca sejam liberados. Esse bandido do primo distante tem que ser trazido do Líbano e colocado na jaula urgentemente.
Pablos, Fabíos, e tudo igual.