“O senhor, por gentileza, se informe antes de falar bobagem”, escreveu ao editor de Contraponto o procurador Juliano Ribas Dea, da Procuradoria Geral do Estado (PGE). Dea contesta interpretações correntes, reproduzidas neste site, segundo as quais a Ação Civil Pública que ele propôs cobrando ressarcimento de R$ 1,8 bilhões aos cofres públicos pelo ex-governador Jaime Lerner teria sido motivada pelo interesse do governo de desviar a atenção da opinião pública sobre escândalos atuais, como os investigados pelas operações Quadro Negro, Publicano e outras que tramitam em tribunais superiores.
O procurador continua: “Acontece, nobre colunista, que apenas exerci meu dever de oficio, após encaminhamento de compartilhamento de dados pelo MPF de ação penal, em 2016. Queria o quê, que não fizesse nada?”
E prossegue: “Quanto à Quadro Negro, há tanto interesse em abafar, que já elaborei e ajuizei dez ações de ressarcimento e improbidade, além de outras que serão propostas. O senhor, por gentileza, se informe antes de falar bobagem.”
O editor do Contraponto agradece, acata os esclarecimentos e indaga ao procurador sobre quem recaem as dez ações de ressarcimento e improbidade que ajuizou no âmbito da Operação Quadro Negro.
Se um procurador escreveu para o jornal comentando o que foi comentado sobre ele…nao deve ser só ele, outros agentes publicos devem ler também, deve estar preocupados, monitorando, hummm claro que estão, quem me indicou o jornal também é funcionario do governo e bem politizado, no bom sentido…no minimo conclui-se que os politicos estão lendo o contraponto para sondarem a opiniao do jornal e de leitores…é bom saberem que para cada um que escreve, 200 mil pensaram e nao escreveram….há muita queixa guardada. E não nos substimem, nós leitores sabemos bem o papel do assessor de imprensa, aquele que faz um telefonema, conta um fato, manda um vídeo inocentemente”, …este jornal deve aproveitar que esta recebendo migrantes do outro jornal, o que outrora informava, debatia, formava…não perca a chance o jornalista…mantenha-se na cobrança…sob o risco de concorrer com o outro jornal..aquele que cada vez mais sabe de jornaleiro, mas nada de jornalismo.
Mais feio ainda insistir que esta brigando por algo diferente do seu ego atingido em algum lufar que realmente doeu. O espelho é ótimo lugar para a gente começar a ver o mundo diferente.
Gostaria de saber do procurador a respeito do caso ICI. Esse caso anda ou não anda?
Ponto pro ContraPonto. O procurador piscou. Feio brigar com quem faz um trabalho honesto. Vai ver que ele le a gazeta e acha que aquilo é jornalismo. Mas vida que segue. E no meu dicionário “serão” é futuro. Melhor escrever quando o tempo do verbo mudar para o passado, tipo “foram”. Ta concorrendo ao prêmio de “funcionário do mês” com certeza.
Ad hominem raso e barato. E de fato, é feio brigar com quem faz trabalho honesto. Justamente por isso, não admito que mencione o meu nome, fazendo insinuações maldosas, sobre o que não sabe.
Disponha, sempre às ordens, faz-se o que pode para se contribuir para um jornalismo sério, de qualidade, não tendencioso e sem nenhuma ilação.
Quanto aos réus das ações da quadro negro, sugiro consultar suas respectivas fontes, sigilosas ou não. A boa técnica profissional recomanda que não se antecipe à parte adversária providências cautelares, veja só, justamente para se evitar dilapidação patrimonial.
Adianto que todos em relação aos quais há elementos suficientes foram processados, sem prejuízo de outros, a depender da obtenção de novos subsídios. São aproximadamente vinte réus, incluindo-se pessoa que, por algum motivo misterioso, o nobre colunista insiste em defender arduamente em suas respectivas colunas.
No mais, fica a “nota de agradecimento” à magnífica e genial exposição quanto à ação dos precatórios. Ainda que se venha a obter a indisponibilidade pretendida, tal providência será potencialmente inútil, pois o colunista fez o “favor” de avisar antecipadamente os réus.
Meus parabéns pelo desserviço.
Espero, no mais, que tenha a decência e hombridade de não apagar meu comentário, ou apenas fazer uso do que lhe é conveniente.