Oriovisto Guimarães vai relatar PEC Emergencial

O senador paranaense Oriovisto Guimarães (Podemos) será o relator da PEC Emergencial, que prevê mecanismos de redução de custos para abrir espaço no Orçamento. A proposta faz parte do pacote econômico do ministro da Economia, Paulo Guedes.

Nessa quarta-feira (6), a presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado Federal, Simone Tebet (MDB-MS) designou outros dois relatores do pacote: Marcio Bittar (MDB-AC) para a PEC do Pacto Federativo e Otto Alencar (PSD-BA) para a PEC dos Fundos Públicos.

A PEC – Segundo o Ministério da Economia, o país deve ter em 2020 o menor nível de investimento da série histórica. A PEC Emergencial está sendo proposta para tentar reverter esse quadro com urgência: o governo espera que, com as medidas incluídas nela, as despesas obrigatórias sejam reduzidas em R$ 12,75 bilhões, dos quais 25% serão usados para investimentos.

Gatilho – Se aprovada a PEC, as medidas entram em vigor quando as operações de crédito do governo federal superarem as despesas de capital em um ano e, para os estados, quando as despesas excederem 95% da receita, também em um ano.

Gasto com investimentos – Em caso de ativação das medidas, 25% dos recursos economizados durante a vigência das mesmas terão obrigatoriamente que ser gastos com investimentos.

Medidas temporáriasAs medidas temporárias previstas na emenda são as mesmas constantes na PEC do Pacto Federativo, mas com vigência de dois anos:

– Proibição de promover funcionários (com exceções), dar reajuste, criar cargo, reestruturar carreira, fazer concurso e criar verbas indenizatórias

– Suspende criação de despesas obrigatórias e de benefícios tributários

– Permite redução de 25% da jornada do servidor com adequação dos vencimentos

– Suspensão de repasse dos recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES)

Medidas permanentes – A PEC também prevê a implementação de uma série de medidas permanentes de reajuste, muitas delas também previstas nas mudanças do pacto federativo:

– Reavaliação de benefícios a cada quatro anos – no âmbito federal, eles serão limitados a 2% do PIB a partir de 2026

– Destinação do excesso de arrecadação e do superávit financeiro à amortização da dívida

– Possibilidade de incluir no orçamento a adequação à Regra de Ouro (que proíbe o governo de emitir dívida para bancar despesas correntes, como salários)

– Inclusão de despesas com pensionistas no limite de despesas com pessoal

– Definição de indicadores, níveis sustentáveis de endividamento e trajetória de convergência da dívida por meio de lei complementar

 

2 COMENTÁRIOS

  1. A conta nunca vai fechar.
    Não, não se trata de pessimismo.
    Administração pública
    Muitos caixas, muita entrada, muita saida, um país gigante, sistemas ineficiente, e, regra de paretto invertida.
    O governo persegue uns pé de chinelo, não economiza nas imoralidades, investir 25% das economias é imoral falando nisso.
    Guedes quer fazer tudo junto ao mesmo tempo.
    Se com ordem, programação e planejamento boa governos anteriores, demos Assis lentos, imagine agora a lebre faceira e esnobe!? Vai correr correr correr e , cansada não vai chegar a nada.
    Com conversamos de novo em quatro anos

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