(por Ruth Bolognese) –Aos 34 anos, filho de dois ramos familiares tradicionais no Paraná, rico, bonito e sem pressa, o vice-prefeito de Curitiba Eduardo Slaviero Pimentel encarna o perfil ideal de vice-prefeito de Curitiba num estado onde o cargo é sinônimo de traição ou de confusão. Geralmente as duas coisas juntas.
Eduardo, como o sobrenome Pimentel indica, parece ter herdado do avô a cordialidade na política, mas é menos imprevisível na convivência com o fio desencapado que é o prefeito Rafael Greca. Quase dois anos de gestão na prefeitura de Curitiba, o vice-prefeito não deu nenhum motivo de faísca no relacionamento com o titular. Ao contrário, portou-se com discrição e sem arroubos eleitoreiros futuros, dois elementos essenciais praticados por políticos para não gerar atritos inúteis e prematuros. Também não se envolve na administração ao qual pertence porque é sarna pra se coçar.
Quase um príncipe nativo na forma imperial com que Greca e Margarita estabelecem na prática do poder.
Num tempo em que as alianças mais perfeitas começam a dar indicações de que podem ser rompidas de uma hora pra outra, caso das famílias Barros e Richa no Paraná, Eduardo Pimentel constroi seu papel de vice-prefeito em harmonia.
É moço suficiente para saber esperar. E sábio o necessário para não conflitar. A persistir neste contexto, tem futuro o guri.
Tal avô, tal neto…O avô, aliás, mais a avó, dona Ivone, frequências tão ilustres quanto discretas vez ou outra nas missas da paróquia Santa Maria Goretti, no Bom Retiro.
É uma pessoa do bem! Conheci o Eduardo quando ele, recém-saído da universidade, era executivo de contas da Tv Iguaçu, de propriedade do avô materno. Competente, culto, mas a simplicidade em pessoa. Nada de carteirada, nada de arrogância, nada de prepotência. Pegava a sua “pasta de vendedor” e ia atender os clientes; ligava antes, pedia com educação se poderia fazer uma visita comercial, se poderia ser recebido… Voltei a falar com ele no ano passado, já era vice-prefeito. Continua sendo a mesma pessoa educada, atenciosa. Torço para que ele tenha uma bela trajetória política, trabalhando em prol do povo paranaense.
D Ruth ta com saudades do neto. Isso representa o que de pior o PR tem a oferecer ao Brasil. So as familias mandam. Se mudar a cronica e colocar o Maranhão ao invés de Paraná, a análise é a mesma.
34 anos e ja ta com cargo na politica. Quanto a familia casou de grana na campanha? e o grande politico fez mais o que na vida alem de cuidar da grana da familia? è mais um áecio e beto richa que nunca trabalharam? Pela alegria e o cargo deve ser.
Seria mais um Duque, com um feudo particular para cuidar (secretaria de obras), mas sem acesso ao trono como um príncipe. Um príncipe é tentado a trair, para herdar o trono.
Veremos se o menino Pimentel terá como se escapar das denuncias da construtora Triunfo, sócia da UTC (lava-jato), e principal doadora de campanha ao Greca.
Consta inclusive que o presidente da Triunfo doou gordas quantias, oficialmente contabilizadas e outras nem tanto.
Quem sabe fosse um bom caminho a ser investigado…