O vereador Paulo Rink não é a única pessoa que fala e escreve “houveram”. Mas é preciso que um assessor passe a ele rapidamente esta lição gramatical:
No sentido de existir, acontecer ou de tempo decorrido, o verbo “haver” é impessoal, isto é, não tem sujeito e, por isso, não flexiona para o plural, permanece no singular. A flexão do verbo “haver” – “houveram” – no pretérito perfeito, no plural, não existe na Língua Portuguesa.
Mesmo assim, este Contraponto torce para que sua reivindicação seja atendida pelo prefeito, um emérito, embora rococó, cultor da última Flor do Lácio.