(por Ruth Bolognese) – O presidente da Assembleia, deputado Ademar Traiano, acompanhou, ontem (25), com um sorriso permanente (e algo debochado), o discurso do deputado Requião Filho sobre as manobras do Palácio Iguaçu para abafar a Operação Quadro Negro.
Requião Filho, num momento de coerência e raciocínio bem feito, deixava claro que afastar o promotor Carlos Alberto Chiosnki das investigações era uma tentativa de evitar que os quatro homens mais poderosos do Paraná se expliquem sobre o desvio de mais de R$ 20 milhões destinados a reformar e construir escolas públicas.
Entre os quatro poderosos – governador Beto Richa, chefe da Casa Civil, Valdir Rossoni e o primeiro secretário da Assembleia, está o nome do presidente da Assembleia, Ademar Traiano.
Ele é o segundo elemento na hierarquia do poder. Tem motivos para o deboche?
Aqui é o Maranhão do Sul ou Paranhão. A diferença é que nossos Sarneys usam roupas de grife e acham que falam inglês. Mas são os coronéizinhos de sempre. É apenas um cangaço high-tec.
Gostei do comentário do Maragato acima, mas é uma troca de favores auxilio a tudo para o judiciário.
Bom dia, estimada RUTH – a nossa serpente do bem – ,Parabéns à você e ao Celsinho. Sensacionais artigos e bela causa que encamparam. O MP-Pr tem tradição em ” arquivar ” processos indesejáveis aos governantes.. Não nos iludamos, sempre agiram assim e se fazem de justos. Na época em que o finado deputado Janene era vivo, o processo contra ele dormiu no MP-Pr por anos. Tinha uma salinha fechada no andar do Procurador CHEFE que ninguém entrava. O processo do Janene ocupava a sala. Querem fazer a mesma coisa com o Piá de Prédio e seus asseclas.