O ministro da Educação, Abraham Weintraub, foi à sua arena preferida, o Twitter, na noite de sexta-feira (13) e na madrugada de sábado (14) trocar sopapos virtuais com militantes de direita inconformados com a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e com o rompimento do contrato que permitia o funcionamento da TV Escola.
No meio da pancadaria com uma militante que foi dispensada do MEC por ele quando assumiu no lugar de Ricardo Vélez Rodriguez, Weintraub foi tentar culpar ministros de gestões anteriores e tropeçou gravemente (mais uma vez) na língua portuguesa:
“Agora, lido com compromissos de antessessores e tento mitigar os impactos através de programas como Literacia Familiar do professor Nadalim”.
Depois de ser ironizado fortemente pelo erro – escreve-se antecessores, com “c”, depois “ss” –, ele apagou o tuíte (que, no entanto, já havia sido printado por muitos internautas) e publicou outro, sem a palavra.
Não escapou da ironia da própria ex-funcionária do ministério. Bruna Luiza, que se define no Twitter como “cristã, olavette, conservadora”, tripudiou: “Vamos lá, então: antecessores é com C e depois SS. Se alfabetize. A BNCC foi homologada em 2018, pelo Mendonça Filho, e eu nada tive a ver com isso.Por fim, você abriu o MEC para os globalistas, para as fundações do Soros. Agora assuma as consequências do que fez”.
Sequência de erros – O novo erro de Weintraub entra em uma longa lista de mancadas gramaticais (e puras gafes) cometidas pelo responsável pela área da educação no país desde abril, quando assumiu o ministério. O último erro se soma a um rol que vai de confundir o escritor Franz Kafka com a iguaria “kafta” a escrever “paralização“, assim, com “z”, em pedido oficial ao Ministério da Economia de liberação de recursos.
Houve outros casos: “Haviam emendas”, “insitaria” e “descente”, cujas formas corretas seriam: havia emendas, incitaria e decente.
Weintraub, que apareceu no Twitter sem a barba que usava desde que assumiu o comando do MEC e acaba de entrar em férias, enfrenta rumores insistentes de que será demitido no começo de 2020. (Metrópoles).
Acontece que essa discussão é com a pessoa errada, é pura perda de tempo. O atual ministro não está lá para fazer a educação do Brasil evoluir, ele não tem competência para conduzir o MEC, simples assim, e qualquer diálogo com ele é só desgaste mútuo. Se quisermos retomar o projeto da educação, o embate tem que ser com o Presidente, as associações, os institutos e demais organizações públicas e particulares, tem que se unir em torno de um projeto, e junto com os meios de comunicação criar a sinergia necessária para pressionar o chefe do executivo. Por hora, só briga de lavadeiras…
Mas como diria o Januáriuo de Oliveira, ´”é disso que o povo gosta” .
O paranaense principalmente por nunca ter tido a chance de pensar por si próprio , sempre no complexo de inferioridade, que se expressa sempre através do seu voto.
Desta vez , acertaram no alvo. O governo esta a altura dos dotes intelectuais da grande maioria dos seus eleitores.