Foram muito poucos os momentos “emocionantes” ou de humor no debate da Band TV da noite de sexta (16) entre os candidatos ao governo do Paraná. Um deles foi quanto o petista Dr. Rosinha dirigiu pergunta ao oponente Ratinho Jr. (PSD) chamando-o, num aparente engano, de Beto Richa. Ratinho reagiu: não gostou de ver um candidato de barba branca fazendo “esse tipo de brincadeirinha”, mas deu a deixa para que Rosinha, prontamente, explicasse que “barbas brancas” ensinam que no humor e na ironia há verdade.
Foi o típico momento que estava fora do “script”. Quem já trabalhou em campanhas eleitorais sabem que os candidatos, na véspera ou no mesmo dia de um debate, passam por estafantes sessões de treinamento. São submetidos pelos assessores às mais diversas e embaraçosas situações e instruídos sobre como sair bem. Recebem também instruções quanto às perguntas que devem fazer e a quem dirigi-las, de modo a lhes permitir que eles próprios falem em seguida do que lhes interessa.
É possível que Dr. Rosinha tenha premeditado ou tido um lampejo para, na sua vez, chamar Ratinho de Beto Richa – mas seguramente Ratinho Jr. não estava preparado para isto. Ou esqueceu da resposta certa que deveria dar, permitindo a Dr. Rosinha passar lição quanto à sabedoria dos mais velhos.
Dr Rosinha, médico aposentado da prefeitura de Curitiba, onde desde a década de oitenta não deu expediente, pois estava a disposição da política.
E com a barba branca, poderia fazer companhia a seu chefe barbudo .
Vamos aos fatos Rosinha fez bem de lembrar que Ratinho é só um Richa piorado, mas perdeu a oportunidade de responder ao tal de João Arruda quando esse disse que não era para misturar as suas decisões em Brasília com suas novas decisões agora no Paraná, devia responder Rosinha claro que devemos misturar afinal o povo do Paraná lhe escolheu para ir para Brasília para defender seus interesses e não ir para lá para votar a favor de congelamento para os recursos de saúde, educação e segurança e muito menos para acabar com as poucas garantias que tinha na CLT. o trabalhador, atendendo a vontade do Vampiro Temer e dos ditos liberais donos do capital.