A prefeitura de Curitiba disse que foi uma “falha humana” que provocou a morte da mulher de 62 anos que tomou vacina antigripal no posto de saúde Medianeira. Em outras palavras, jogou a culpa nos enfermeiros encarregados de fazer as aplicações.
O Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Curitiba (Sismuc) ficou irritado com a explicação. Segundo a presidente Irene Rodrigues não há nenhum tipo de análise conclusiva que possa atribuir à “falha humana” a infecção que acometeu a paciente. Na verdade, disse, era uma “tragédia anunciada”.
Não só no Medianeira, mas em outros postos é frequente a falta de luvas, algodão e remédios, além, claro, de funcionários em número suficiente para atender a demanda – fatos que o Sismuc diz já há tempos levado até mesmo para o Ministério Público.