O publicitário, advogado, jornalista e procurador do Estado Norberto Castilho morreu neste sábado (9), em Curitiba, aos 88 anos, de covid-19. Ele estava internado no Hospital Santa Cruz. O corpo foi sepultado no Cemitério Municipal São Francisco de Paula.
Norberto Frenchi Feliciano de Castilho fundou e dirigiu durante muitos anos a Equipe Propaganda, uma das agências de publicidade mais conceituadas de Curitiba nas décadas de 1960,1970 e 1980. Entre os clientes da Equipe Propaganda estavam a Olsen Veículos (Ford), Farmácias Minerva, Emílio Romani (açúcar e Sal Diana, Empresa de Ônibus Nossa Senhora da Penha, Móveis Cimo, Banco de Estado do Paraná (Banestado), Sanepar, Britânia (eletrodomésticos) e as revendas Volkswagen Corujão e Servopa.
Norberto começou a trabalhar em publicidade no início da década de 1950. Quando estava na agência Propaex Serviços de Propaganda e Expansão
Comercia, ele fez a primeira pesquisa de audiência de rádio em Curitiba e constatou que a Rádio Nacional, do Rio de Janeiro, tinha mais audiência do que todas as outras emissoras locais juntas. Norberto passou por outras agências curitibanas e também na McCann-Erickson (em São Paulo). Trabalhou ainda na antiga Rádio Guairacá como produtor de programas e noticiários sobre cinema, e foi redator dos extintos jornais O Estado do Paraná e Diário do Paraná. Ele também foi procurador do Estado do Paraná e cônsul honorário da Guatemala no Paraná.
Norberto era casado com a professora universitária Gilka Maryluz de Castilho.