Enquanto Jair Bolsonaro (PSL) e Ciro Gomes (PDT) parecem predestinados a chegar nos dois primeiros lugares no primeiro turno, um representando a direita mais extrema e o segundo uma esquerda que tenta melhorar seu perfil – os candidatos considerados moderados, de centro, Geraldo Alckmin (PSDB), Alvaro Dias (Podemos) e Marina Silva (Rede) seguem frequentando as pesquisas com índices que os colocam do terceiro lugar para baixo.
Estrategistas políticos consideram que, desunidos ou adversários entre si, nenhum dos três está habilitado a chegar ao primeiro turno. Por isso, aconselham que dois deles retirem suas candidaturas e se unam em torno de um só nome que aglutine a tendência pelo “voto útil”.
Ocorre que nenhum deles se mostra disposto ao “sacrifício” antecipado. Os três insistem em manter suas candidaturas até o fim e não dão sinais de que queiram se retirar da disputa antes de a campanha começar oficialmente, a partir de meados de agosto ou nem mesmo depois.
Em entrevista ao jornal O Globo, o secretário-geral do diretório nacional do PSDB, Marcus Pestana, diz que vê uma solução para o impasse: 15 dias antes da eleição de 7 de outubro, dois deles renunciem em favor de quem estiver melhor nas pesquisas. Veja o que ele diz:
A união entre candidatos do “polo de centro” parece longe de um acordo, não?
– Num exercício de realismo, parece improvável o recuo da Marina Silva, do Geraldo Alckmin ou do Alvaro Dias. Mas há dois momentos em que a convergência pode ocorrer. Se, a 15 dias das eleições, virmos que as alternativas projetadas para o segundo turno não contemplam o campo democrático e reformista, o quarto e o quinto colocados podem retirar-se e apoiar o terceiro. É literalmente a expectativa no voto útil. E há o segundo turno. O problema é se não chegarmos lá.
As pesquisas seguem desfavoráveis para esse campo.
– O cenário é volátil. O eleitor não colocou a eleição no seu cardápio de preocupações. Quando olhar na TV e tiver a referência concreta do que está em jogo, fará sua escolha. Isso se dará ao longo de setembro.
Como esse grupo vê o centrão, que tem negociado com Ciro, Alckmin e Bolsonaro?
– Não é um bloco monolítico. Particularmente, o DEM tem a tradição de aliança com o PSDB. Tem afinidade programática histórica. Tenho certeza que isso vai prevalecer.Os outros partidos têm ideias fragmentadas.
Marina aparece à frente de Ciro em todas as pesquisas.
São todos candidatos merderados.
Chamar esta alcateia de moderados é um insulto à lingua portuguesa
esta direita sem voto quer se auto proclamar de “centro” como se as ações pudessem estar descoladas do papo.
Derrubaram um governo eleito pra entregar pros ladrões.
São todos uma casca em busca de conteúdo, o picole, a fadinha da floresta e o senador submarino