(por Ruth Bolognese) – Pedir votos em 2018, para qualquer cargo – de Presidente da República a Deputado Estadual – vai ser parada dura, minha Gente. Principalmente depois dos espetáculos “de grátis” que o Brasil inteiro vem assistindo na Câmara Federal com cassações, votações, frases de efeito, urros e bonecos trucidados a mordidas.
Mesmo assim, muitos candidatos por aí estão se preparando para procurar o eleitor novamente. Os que já usam camisa de força rosnam, a lá Graciliano, “se o eleitor vier, que venha armado”. Os mais lúcidos só choram.
Mas esse Contraponto tem a solução. Depois de várias pesquisas da Paraná Pesquisas, e em contato permanente com o eleitor do Paraná, preparou um Manual de 500 páginas para os mais variados tipos de candidatos com problemas. É tiro e queda: o coitado lê, leva um tiro e cai duro! Brincadeirinha.
Começamos hoje com o primeiro dos 2018 capítulos (sacaram a malandragem, quer dizer, a coincidência com o ano da eleição?) e que, tal qual as novelas da Globo, serão reescritos de acordo com a opinião da audiência. Vamos lá:
Capítulo 1 – Candidatos citados pela Lava Jato
A solução mais radical – e também a mais eficiente – foi desenvolvida por dois marqueteiros do EI (Estado Islâmico) que passavam férias no Litoral do Paraná – queriam um lugar ermo, zero visitantes e onde não precisassem tirar os panos do rosto por causa do frio.
Pois bem, a primeira solução sugerida pelo pessoal do EI ao candidato foi cortar as duas mãos. Isso mesmo: ele já aparece na TV exibindo os dois tocos cicatrizados e com a mãe do lado, segurando uma mangueira de Lava Car, jorrando água. Se a mãe chorar mais do que a mangueira, melhor.
Não precisa de texto explicativo.