Num dos seus arroubos em sessão plenária do STF, o ministro Gilmar Mendes disse na quarta-feira (11) que “a corrupção tinha chegado ao Ministério Público Federal” e citou casos de procuradores suspeitos de envolvimento como o ex-procurador Marcelo Miller (caso JBS) e também o curitibano Diogo Castor, que integra a força-tarefa da Operação Lava Jato em Curitiba.
Sobre Diogo, Gilmar afirmou ser ele irmão de uma advogado que atua em defesas de reus da Lava Jato, o que o deixaria sob suspeição.
A procuradora-geral Raquel Dodge deu resposta na mesma sessão, afirmando que todas as suspeitas estão sendo objeto de inquéritos e providências.
Mas nesta quinta (12) veio a resposta da própria Lava Jato que, em nota oficial acusou Gilmar de “absoluta falta de seriedade”.
“A fala do ministro Gilmar Mendes desbordou o equilíbrio e responsabilidade exigidos pelo seu cargo”, afirmam os procuradores da Lava Jato.
Eles alegam que o ministro faz ‘não só acusações genéricas e sem provas contra a atuação do Ministério Público Federal, mas especialmente imputações falsas contra o procurador da República Diogo Castor de Mattos com base em notícias antigas e em suposto ‘ouvir dizer’ de desconhecidos advogados, mentiras já devidamente rechaçadas em nota pela força-tarefa Lava Jato em Curitiba em 12 de maio de 2017′.
A nota esclarece o caso do procurador Diogo Castor. “A força-tarefa Lava Jato do Ministério Público Federal em Curitiba informa que o procurador da República Diogo Castor de Mattos não atuou e não atua em nenhum dos casos ou processos envolvendo o empresário João Santana de Cerqueira Filho.”
João Santana foi marqueteiro do PT. Ele e a mulher Mônica Moura foram presos na Operação Acarajé, desdobramento da Lava Jato.
Os procuradores observam que o acordo de delação de João Santana ‘foi celebrado com a Procuradoria Geral da República em 8 de março de 2017, antes do escritório Delivar de Mattos e Castor Advogados (que tem como um dos sócios Rodrigo Castor de Mattos, irmão do procurador) assumir a defesa do empresário em 17 de abril de 2017’.
O procurador atua na operação Lava Jato desde abril de 2014. O escritório ingressou na representação de Santana em abril de 2017. “Acrescenta-se que Rodrigo Castor de Mattos, embora permaneça como sócio do escritório citado, deixou a defesa de Santana em maio do ano passado.”
A Lava Jato dá o troco e faz menção a um polêmico capítulo do ministro – sua proximidade com o empresário Jacob Barata Filho, o ‘Rei do Ônibus’, alvo da Lava Jato no Rio.
“Como se pode ver, o procurador da República Diogo Castor de Mattos na força-tarefa Lava Jato não atuou na investigação de João Santana por decisão própria, indo além das exigências éticas e legais da magistratura, comportamento esse que o próprio ministro Gilmar Mendes não observou quanto ao seu impedimento em medidas judiciais relativas ao investigado Jacob Barata Filho.”
Banestado – Bertholdo Janene – Temis – Navalha – Hurricane – Mensalao – Lavajato – e uma única estrada, com os mesmos passageiros. Nos ajudem. Resvista Istoe processada em 2006, revista veja/abril processada em 2007. Protagonistas, causídicos, e coadjuvantes em comum.
A imprensa não pode esquecer e deixar de apurar quem são os personagens que auxiliam os relatores da lava jato no STJ. Há relação direta entre o causidico popstar e a Hurricane. Estamos dependendo de vocês. Se não apurarem, sofreremos as consequências. Muita maldade em pessoa. Aprofundem por favor.
Gilmar Mendes versus LavaJato: Legítima briga de babuínos… Melhor guardar distância segura, pois pode sobrar excremento para quem se aproximar muito.
Sabemos de até parentes e amigos próximos de juízes da lava-jato operando como advogado (a) de reus da lava jato e intermediando acordos de multas e penas….mas na verdade não deu em nada. Eles ficaram impunes Eva imprensa acabou que esqueceu, puxa vida!