Em fevereiro do ano passado houve uma tentativa de venda da Belo Monte, por R$ 10 bilhões. O mega projeto está calculado em R$30 bilhões. Segundo reportagem publicada pelo jornal O Estado de São Paulo, no dia 10 de fevereiro, as empresas Neoenergia, Cemig, Light, Vale, Sinobras, J. Malucelli e dos fundos de pensão Petros (Petrobrás) e Funcef (Caixa) compõem o consórcio da Usina Belo Monte, no Pará. Quando houve um movimento da venda da usina, a participação dessas companhias na Norte Energia é de 50,02%. O valor patrimonial de Belo Monte é estimado em R$ 10 bilhões. O projeto, que só será concluído em 2019, ainda exigirá investimentos de, pelo menos, R$ 5 bilhões.
Quando concluída, a hidrelétrica, de 11.233 megawatts (MW) de energia, terá consumido mais de R$ 31 bilhões – o empreendimento começou orçado em R$ 18 bilhões. Segundo fontes próximas à empresa, para ficar com a usina, os compradores terão de assumir o financiamento concedido ao projeto de cerca de R$ 22 bilhões do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). A hidrelétrica ainda pleiteia mais R$ 2 bilhões do banco estatal para concluir as obras.