A usina de Itaipu comemora nesta sexta-feira (14), no hall do Edifício de Produção,em Foz do Iguaçu, a marca de 2,7 bilhões de megawatts-hora. A data será celebrada com a participação toda a diretoria, formada por brasileiros e paraguaios, e outras 350 pessoas, a maioria empregados da área técnica, responsável pela atividade fim da usina, que é gerar energia. A cerimônia está marcada para ter início às 9h30. Além da Técnica, a solenidade reunirá dez pessoas das demais diretorias de Itaipu e dois aposentados da binacional. Pessoas que ajudaram ou contribuem para a usina bater recorde com eletricidade limpa e renovável. Quanto mais Itaipu gera, menos o governo precisa acionar termoelétricas, que é uma energia mais cara.
Logo depois do pronunciamento dos diretores, general Joaquim Silva e Luna, e Ernst Ferdinand Bergen Schmidt, brasileiro e paraguaio, respectivamente, o diretor técnico executivo, Celso Torino, falará sobre os índices da usina. Em seguida, haverá descerramento de uma placa comemorativa e coletiva à imprensa.
A pauta segue à tarde, no PTI. Das 13 horas às 15 horas, haverá visita ao Núcleo de Inteligência Territorial (NIT), Centro de Estudos Avançados em Segurança de Barragens (Ceasb) e Laboratório de Automação e Simulação de Sistemas Elétricos (Lasse)
Os 2,7 bilhões alcançados por Itaipu, de energia acumulada desde o início da operação, em maio de 1984, poderiam iluminar todo o planeta por 43 dias.
Hoje, Itaipu é responsável por atender quase 15% do mercado brasileiro de energia elétrica, e 93% do Paraguai. Os 2,7 bilhões de MWh produzidos ao longo de 35 anos e nove meses de operação seriam suficientes para abastecer todo o planeta por 43 dias.
Também seria possível suprir o Brasil por cinco anos e nove meses; o Paraguai, por 190 anos; o Estado de São Paulo, por 20 anos; o Estado do Paraná, por 86 anos; a cidade de São Paulo, por 99 anos; a cidade do Rio de Janeiro, por 155 anos, ou outras 4.657 cidades com porte similar ao de Foz do Iguaçu, por um ano. (Da Itaipu Binacional).