Dados do faturamento e custos do Grupo Globo, referentes a 2018, indicam que houve uma queda nos lucros. A receita líquida chegou a R$ 14,7 bilhões. Ao se considerar também as receitas financeira e operacional de todos os veículos do grupo (canais de televisão, jornais impressos e online, revistas impressas e sites), houve crescimento de 13%.
Todavia, o lucro consolidado caiu de R$ 1,85 bilhão, em 2017 para R$ 1,2 bilhão, em 2018.O grupo controla a Rede Globo de Televisão, a Globonews, os canais Globotsat, a Som Livre, os jornais O Globo, Valor Econômico e Extra, a revista Época e diversos sites e outras empresas.
Segundo o mercado, uma das explicações para essa retração foi o alto custo operacional com a cobertura da Copa do Mundo da Rússia e o pagamento dos direitos de transmissão do evento.
Apesar de lucrar menos, a situação do Grupo Globo ainda é bastante confortável. Seu desempenho contábil, por exemplo, supera várias vezes o total faturado por RecordTV, SBT, Band e RedeTV! juntos.
O resultado de 2018 do conglomerado da família Marinho reflete a instabilidade da economia brasileira no período e, ao mesmo tempo, o início da retomada do crescimento.
Em fevereiro, a Kantar Ibope Media, mesma empresa que afere a audiência das emissoras de TV, anunciou que a compra de espaços em mídia subiu 10% no ano passado na comparação com 2017
Nova estrutura – O Grupo Globo terá uma nova estrutura a partir de janeiro de 2020. Segundo comunicado divulgado na última sexta-feira (8), TV Globo, Globosat, Som Livre, Globo.com, Globoplay e DGCorp vão se juntar em uma nova empresa que receberá o nome Globo.
A nova estrutura, comunicada ao mercado pelo presidente do Grupo Globo, Jorge Nóbrega, “é resultado da estratégia de transformação digital da Globo, iniciada em setembro de 2018, com o programa UmaSóGlobo”. O programa UmaSóGlobo alia tecnologia e dados a conteúdos gerados por diversas plataformas e empresas do grupo, com foco no comportamento . (Com informações de O Globo e do portal Terra).