Grandes enchentes, daquelas que alagam durante vários dias, só acontece em cidades mal cuidadas – como ocorreu em Curitiba em 2007, quando o prefeito não era ele, mas o atual governador e aliado Beto Richa. Incomodado ainda com a repercussão negativa para sua gestão e com as consequências da chuvarada de quarta-feira (14), Rafael voltou a dar explicações e minimizou o caos responsável por prejuízos imensos à população – comércios, carros, casas, transporte público, tudo foi afetado…
Num vídeo postado esta noite (15) ele diz que nada de grave aconteceu: ninguém morreu, ninguém ficou desabrigado. Preferiu não repetir a receita simplória que dava quando era candidato: para evitar enchentes bastava limpar os bueiros e galerias, ele dizia.
Dessa vez, o grande causador do problema foi Deus, que manda a chuva mas não limpa bueiros. Se dependesse do prefeito, que não é Deus, em Curitiba choveria pouco e bem de mansinho.
A cidade deveria criar planos emergenciais baseados em simulações, semelhante ao que aconteceu recentemente como no caso das enchentes. A administração é pífia, seria mais razoável atribuir ao acaso as mudanças climáticas.
Até o presente momento existe uma árvore tombada no meio do rio bacacheri, e, colocando em risco boa parte da população. Isto é irresponsabilidade, má gestão, enquanto a cidade sofre o naufrágio ocasionado pela enchente, a exemplo do épico naufrágio quando era ministro.
É a retórica Homer Simpson; a culpa é dele, então ele coloca em quem quiser.
A única diferença (grande) pro Fruet, é que o Greca tá com o governo do estado, logo é mais incompetente, mas de resto são só desculpas, excluindo as rotas de caminho do apartamento do prefeito até a prefeitura, a cidade tá no mesmo ritmo de obras rastejantes de sempre, a linha verde está com 1 ano e meio de atraso, era para ser entregue em dezembro de 2016 com o prazo inicial de 1 ano, então já está 15 meses atrasada. Tudo pra inaugurar na véspera da eleição e aditivar o contrato…