Governo quer o fim do monopólio da Caixa como operador do FGTS

Depois da Medida Provisória que liberou saques das contas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS o governo Bolsonaro enviou ao Congresso Nacional outras mudanças para o fundo.De acordo com a edição desta segunda-feira (7) do jornal O Globo, entre as opções na mira da equipe econômica está a quebra do monopólio da Caixa Ecopnômica Federal  como operadora do FGTS, permitindo o acesso a bancos privados.

Atualmente, a Caixa é intermediária de recursos usados em projetos de infraestrutura, saneamento e habitação, com taxas abaixo das cobradas no mercado. O parecer do governo, que será lido em Comissão Mista do Congresso nesta terça-feira(8) ), prevê que a Caixa continuará exercendo o papel de custodiante e fazendo a gestão do passivo, mas os bancos concorrentes terão acesso direto às verbas do Fundo para aplicar os recursos.

A mudança já foi incorporada ao texto da MP pelo relator, deputado Hugo Motta (Republicanos-PB), após acordo costurado entre Palácio do Planalto e o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ).

Se aprovado, o parecer representará uma perda de receita para a Caixa. A entrada de bancos privados nesse segmento reduzirá o volume de ativos gerido pela estatal. A medida prevê que a taxa de administração dos recursos do Fundo, hoje em 1% do total de ativos, seja reduzida.

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