(por Ruth Bolognese) – Vamos lá, meninas, apontem aí um ex-marido que é capaz de arrumar um empregão para a ex como conselheira da Itaipu Binacional, onde se ganha R$ 27 mil por reunião? Só no Sapatinho, de avião Brasília-Foz, uma vez por mês.
Num País em que ex-marido dribla até a mãe para fugir da pensão alimentícia (mesmo tendo filhos), prefere ver o capeta do que a ex bonitona, bem arrumada e vencedora, tudo isso é must. O ministro Gilmar Mendes, do STF, mostrou que ex é tudo de bom e deu um presentinho espetacular para a ex Samantha Meyer.
Ponto para Gilmar Mendes. Ele mostra que, mais uma vez, toma caminho contrário ao sistema ao qual pertence. Em Brasília, o hábito mais comum é privilegiar a Outra, como fez o então senador Renan Calheiros. Ele pagou pensão da jornalista Mônica Veloso, com quem teve uma filha fora do casamento, com dinheiro da empreiteira Mendes Junior. E quase perdeu o cargo e o mandato.
Ricardo R. – Alguns brasileiros,como nós, já estão tão cientes das faucatruas do Gilmar Mendes,que mesmo antes de ler o seu comentário,eu pensei a mesma coisa. Será?
Será o preço do silêncio?
Na realidade as reuniões ordinárias do conselho de administração da Itaipu Binacional são a cada 2 meses (6 por ano), portanto são R$ 54.000 de remuneração por reunião, sem falar no plano de saúde, diárias, passagens aéreas, etc.