A Corregedoria da Câmara de Curitiba confirmou a existência de uma sindicância para apurar se são verdadeiros os fatos narrados em denúncia contra o vereador Thiago Ferro (PSDB). O caso foi revelado em plenário na manhã de hoje (23) pelo próprio acusado e pelo corregedor, vereador Wolmir Aguiar (PSC). O Código de Ética define a sindicância como “procedimento prévio de investigação interna”. Thiago nega e diz que as acusações são caluniosas.
Wolmir explicou que o denunciante, cujo nome não foi divulgado, foi assessor de Thiago Ferro “em período anterior ao mandato” e sugere que o parlamentar teria se apropriado de parte do salário de dois assessores do gabinete de Ferro. “Existem mensagens de Whatsapp acostadas [aos autos] em que o denunciante se comunica com um terceiro, não com o vereador [Thiago Ferro], e fala que a prática prosseguiria”, disse o corregedor.
Na acusação são citados pelo denunciante dois servidores do atual mandato e um da prefeitura como supostos exemplos da continuidade da prática, que serão ouvidos esta semana.
O caso do vereador Thiago Ferro é do mesmo gênero do da vereador Katia Dittrich, que está sendo processada por cobrar pedágio de servidores de seu gabinete. É segundo episódio de que se tem notícia em uma semana. Mas não seriam os únicos.