Empresa que opera ferry-boat na baía de Guaratuba pode ter contrato suspenso

Em entrevista à repórter Francielly Azevedo, da Rádio CBN Curitiba, o controlador-geral do Estado, Raul Siqueira, disse nessa terça-feira (20), que um processo administrativo foi aberto para verificar se a concessionária BR Travessias, que opera o serviço de ferry-boat entre Guaratuba e Matinhos, tem condições de continuar com o contrato, ou se cabe a rescisão da licitação.

Segundo Siqueira, a Controladoria-Geral do Estado (CGE) está fiscalizando o serviço desde o início de abril, quando a empresa assumiu a atividade.De lá para cá,  o órgão recebeu mais de 150 reclamações via Ouvidoria-Geral. Além das denúncias por telefone e internet, no mês passado a CGE esteve no litoral para verificar a situação do ferry boat e colher opiniões dos usuários. Pelo contrato, o prazo máximo de travessia é de 32 minutos, mas foi relatado que esse tempo é bem maior.

De acordo com a repórter, na semana passada, uma das embarcações ficou à deriva após apresentar problemas mecânicos. O fato culminou numa série de medidas: a Prefeitura de Guaratuba decretou estado de calamidade, tendo em vista a segurança dos usuários; a Marinha do Brasil interditou um ferry boat e um conjunto rebocador/balsa; e o Governo do Paraná fez uma requisição administrativa de uma embarcação da empresa antiga para que a população não fique sem o serviço.

Por meio de nota, a empresa BR Travessias diz que está cumprindo com todas as exigências legais. (CBN).

1 COMENTÁRIO

  1. Empresa sem a mínima condição técnica e operacional de operar o sistema. Como foi que venceram está licitação? Neste mato deve ter coelho. Será investigado por quem ?

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