Dodge também tem bambu e flecha

A turma que torceu pela saída de Rodrigo Janot da Procuradoria Geral da República (PGR) imaginou que teria refresco com a sua substituta, a procuradora Raquel Dodge.

Tudo indica que se enganaram. Dodge tem dado demonstrações de que também será dura no tratamento de suspeitos de corrupção. Talvez sem o mesmo espalhafato, mas parece usar as flechas e bambus de Janot e igualmente certeira.

Nesta quinta-feira (19) denunciou o ex-deputado e ex-ministro Geddel Vieira Lima como chefe de uma organização criminosa e pediu que ele seja mantido preso porque seu crime é caracteristicamente continuado: manteve até o fim, mesmo depois de iniciadas as investigações contra ele, o esconderijo em que matinha R$ 51 milhões em dinheiro vivo.

O irmão de Geddel, o deputado Lúcio Vieira Lima, também entrou na roda. Autorizada pelo ministro Edson Fachin, do STF, Dodge interditou um andar da Câmara para vasculhar o gabinete do parlamentar, suspeito de participar do mesmo esquema de corrupção.

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui