Única mulher entre os quatro candidatos à presidência do Tribunal de Justiça do Paraná (TJPR), a desembargadora Lídia Maejima, a exemplo dos demais, também está apelando a mensagens por e-mail e por WhatsApp em campanha para conquistar votos entre os 120 magistrados que comparecerão às urnas na primeira segunda-feira útil de novembro, dia 9.
Em vídeo, ela promete administrar de portas abertas e buscar soluções para os problemas institucionais, mas ressalta que, em razão da pandemia do Covid-19, “viveremos momentos atípicos, entre eles problemas financeiros em razão da já percebida queda na arrecadação do estado, o que gerará muita responsabilidade, sensibilidade e equilíbrio” para a próxima administração do TJPR.
Dos quatro candidatos inscritos, Maejima é também a única que não faz parte da atual cúpula que comanda o judiciário paranaense. Por isso, sua candidatura é encarada como “independente” – um segmento considerado numeroso entre os 120 desembargadores que compõem o TJ.
Estão em campanha interna – o que inclui a distribuição de vídeos e cartas para exaltar as próprias qualidades e pedir votos aos colegas – os desembargadores José Aniceto, José Laurindo, Coimbra de Moura e Lídia Maejima. Os três primeiros já fazem parte da atual cúpula.
O desembargador Gilberto Ferreira (ex-presidente do TRE), que até poucas semanas atrás era tido como favorito por supostamente contar com a simpatia do atual presidente, desembargador Xisto Pereira. Ferreira reavaliou seus planos e decidiu concorrer apenas em 2022.