O deputado estadual Arilson Chiorato (PT) passou a integrar a equipe do Grupo de Trabalho (GT) de Infraestrutura da transição do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva. O parlamentar, que vem participando de reuniões desde a última quarta-feira (30/11), faz parte da equipe técnica, coordenada pela ex-ministra do Planejamento, Orçamento e Gestão Miriam Belchior. A nomeação foi publicada nesta quinta-feira (1) no Diário Oficial da União, portaria n°66.
“Recebi esse convite com muito orgulho, compromisso e com sentimento de cumplicidade ao projeto de reconstrução do país”, afirma Arilson.
“O GT de Infraestrutura abrange áreas estratégicas para o desenvolvimento do Brasil, como rodovias, ferrovias e portos. Neste primeiro momento, um dos desafios é fazer um diagnóstico preciso para identificar as principais carências, para fazer uma completa reconstrução e inovação logística para o Brasil”, comenta o parlamentar que coordena a Frente Parlamentar do Pedágio na Assembleia Legislativa do Paraná (Alep).
Na equipe de transição, o deputado Arilson discutirá as concessões de rodovias, de maneira especial, a paranaense. “Todos sabem que a minha luta por um pedágio justo não é de hoje, vem desde 2019, quando propus a criação da Frente Parlamentar com a finalidade de acompanhar e fiscalizar a execução das obras em andamento, bem como o encerramento dos contratos de pedágio do Paraná e a nova proposta para as rodovias paranaenses”, pontua.
Com o pedágio na pauta da equipe de transição de governo, o deputado Arilson avalia que o momento será um divisor de águas. “Muitos não acreditavam que o pedágio no Paraná pudesse ganhar um novo desfecho, mas vai ganhar e vamos trabalhar, de forma, assídua para redesenhar o modelo de pedágio para os paranaenses. Vamos apontar os erros e buscar, principalmente, avançar numa proposta com obras, pistas seguras e tarifas mais baixas”, afirma.
De acordo com o parlamentar, o modelo de pedágio para o Paraná deverá ser discutido com toda a sociedade paranaense. “Porém, a nossa luta é por evitar falhas já identificadas e denunciadas, inclusive ao Tribunal de Contas da União (TCU), como a presença de obras em duplicidade, o que vinha encarecendo as tarifas. Também não aceitamos 40% de aumento após a entrega das obras. Esse é o momento para corrigir esses absurdos que queriam empurrar aos paranaenses”, diz.
Para ele, um dos maiores desafios da equipe será construir um cenário logístico que promova desenvolvimento e inclusão. “Estamos num momento desafiador. Vemos os estragos em todas as áreas de uma política de abandono dos serviços públicos. O trabalho será árduo, mas recompensador, porque vamos reconstruir esse país, que tanto nos orgulha”, garante deputado Arilson.