Depois que a Associação dos Delegados de Polícia do Paraná (Adepol) instalou um “fujômetro” defronte à sua sede, azedaram ainda mais as já há bastante tempo comprometidas relações entre os cardeais da Polícia Civil e o secretário de Segurança Pública. Os delegados reclamam da superlotação de presos nas delegacias, causa principal do exagerado número de fugas de detentos. Só este ano, já foram contabilizadas mil fugas, segundo indica o “fujômetro” da Adepol.
As celas de todas as delegacias do Paraná têm vagas para 3.500 presos, mas nelas estão amontoados em condições patológicas quase 10 mil. Investigadores e escrivães, que deveriam estar no combate direto à criminalidade, foram transformados em guardas de presos, segundo explicou o presidente da Adepol, delegado Ricardo Keppes de Noronha em entrevista à RPC.
Recém-saído de uma queda de braço com a PM, Mesquita agora é alvo dos delegados da Polícia Civil, que atribuem ao secretário e ao governador a culpa por esta situação. A Adepol já recorreu à Justiça para obrigar o governo a cumprir um Termo de Acordo de Conduta (TAC) que assinou com o Ministério Público no sentido de esvaziar as cadeias públicas. Dos três estados do Sul, o Paraná é o único que mantém detentos em delegacias.
O tal Secretário levou uma senhora sova moral da PM. Perdeu o rumo que até agora não achou o caminho de volta pro Centro Cívico. Não satisfeito, agora tá começando a apanhar da PC. Amanhã apanha da polícia científica e do DEPEN. Desse jeito, semana que vem tá levando bordoadas até dos escoteiros e bandeirantes. É o que dá se meter a fazer o que não é capaz. Incompetência,vaidade e arrogância sempre tem um preço. Se voltasse para a PF e suas escutas, que é o que mais gosta, diminuiria seu desgaste e o do governo. Está mais chamuscado e desacreditado que cambista de jogo de vila…