É tenso o clima entre proprietários de terras nos municípios de Guaíra, Altônia e Terra Roxa, no Oeste do Paraná. Portaria da Fundação Nacional do Índio (Funai), publicada no Diário Oficial da União do último dia 15, incluiu 165 fazendas e sítios dentro dos limites demarcados como terras indígenas, pertencentes às etnias Ava-Guarani.
Pela Constituição e legislação complementar, fazendeiros terão de deixar suas propriedades, com o único direito de indenização pelas benfeitorias que tenham realizado.
Associações rurais e sindicatos se movimentam contra a ameaça de expulsão dos “brancos”, lembrando que as terras do Oeste do Paraná foram colonizadas há quase um século; que moram em algumas poucas aldeias na região não mais do que 1.400 indígenas e que, desde que se anunciaram medidas de demarcação, a região vem recebendo famílias guaranis provenientes do Paraguai.
As terras do Oeste paranaense estão entre as mais produtivas do estado, com destaque para lavouras mecanizadas de soja, milho e trigo, além de pecuária.
Para um conflito desta magnitude, ninguém melhor, para mediar ou conciliar, que o pessoal que apaziguou a manifestações dos professores na alep e resolveu o confronto dos militantes acampados em frente a sede da PF, onde o Lula cumpre pena. Melhor chamar gente experiente no assunto para evitar injustiças com esses índios. Temos que ampara-los e ajudá-los com serviços e políticas públicas. Aonde está o MP social??
Esta proteção aos falsos índios é uma vergonha. São índios quando interessa e civilizados quando vale a pena. Ocupam terras férteis e imensas, produzem absolutamente nada, são um peso a sociedade e um perigo a segurança. Passou-se 500 anos e esta turma ainda quer viver na sombra e água fresca a custa dos outros.