Diante de deputados que chegaram a pedir sua renúncia, o ministro da Educação, Ricardo Vélez Rodriguez, afirmou nesta quarta-feira, 27, que ficará no posto, mesmo comparando o cargo com um “abacaxi do tamanho de um bonde”. Apesar de garantir a permanência, o Estado apurou que a situação de Vélez é considerada delicada. Cogita-se até sua troca pelo ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, que tem enfrentado problemas para fazer a articulação política do governo.
Na noite desta quarta (27), o presidente Jair Bolsonaro foi às redes sociais para dizer que o ministro não foi exonerado. Ao Estado, o ministro Onyx também rejeitou a possibilidade de queda de Vélez.
Nos bastidores, contudo, fontes do governo dizem que Vélez não tem programa e escalou para a equipe alguns “pensadores”, mas que não entendem nada de administração. Militares no primeiro escalão do governo resolveram abandonar a tarefa de encontrar um substituto. Eles lavaram as mãos após a exoneração do presidente do Inep, Marcus Vinicius Rodrigues, um indicado do grupo dos generais. Mas, por outro lado, também há quem afirme que o ministro ganhou uma sobrevida.