Espantado com a situação de caos a que o país chegou e sem soluções a conceder aos caminhoneiros, o presidente Michel Temer poderá optar por uma declaração à imprensa, neste domingo, a qualquer momento. Na sexta-feira, quando o acordo com os caminhoneiros não foi cumprido, o presidente Temer anunciou que estava convocando as forças federais, incluindo Forças Armadas, para desobstruir estradas e forças a categoria a voltar ao trabalho, tentando retomar o reabastecimento do País.
No momento, a ideia é Temer fazer um apelo, chamando para o diálogo. O presidente quer evitar o pior, ainda mais com a possibilidade de os petroleiros iniciarem uma greve de 72 horas, a partir de quarta-feira. Com isso, está acontecendo uma romaria de representantes de diversos segmentos ao Planalto para buscar diálogo e vantagens para o seu setor. No caso da Federação dos Petroleiros, no entanto, o governo está “indignado” com o que chamam de “oportunismo” da categoria, que querem promover uma paralisação com “cunho eminentemente político”, insistem os interlocutores do presidente.
Assustado com o fato de o movimento dos caminhoneiros não ter recuado e os trabalhadores permanecerem parados, sem distribuir combustíveis e outras mercadorias, deixando o País em uma situação considerada “muito grave”, por várias autoridades, o governo Temer decidiu reabrir as negociações – embora tenha pouco oferecer imediatamente, a não ser a redução de 46 centavos no preço do diesel, medida, no entanto, que ainda é considerada insuficiente pela categoria.
Putz! Que sujeito preguiçoso! Então não conseguiu sentir o cheiro do golpe que se aproximava? Ele acabou de tomar o poder por vias tortas e não entendeu como a coisa funciona? Merece ser deposto mesmo! Já vai tarde, pois tinha que ter saído junto com aquela que lhe deu “carona”.
Uma renúncia seria um gesto de grandeza de Temer. De todo o governo, das mesas do Congresso.