A indicação do nome do secretário estadual de Educação do Paraná, Renato Feder, ganha força entre aliados presidente Jair Bolsonaro para substituir Abraham Weintraub no Ministério da Educação. Nesta terça-feira (23), Feder deverá ser recebido no Palácio do Planalto.
O encontro foi costurado por dois influentes apoiadores —o governador do Paraná, Ratinho Júnior, e o novo ministro das Comunicações, Fabio Faria, ambos do PSD. O partido integra o centrão — grupo que reúne legendas que formam base com mais de 200 deputados na Câmara. É uma das siglas que têm se aproximado de Bolsonaro e ocupado cargos na Esplanada.
Segundo pessoas próximas ao secretário, ele já teve um almoço com Bolsonaro na semana passada. De acordo com relatos, o empresário Meyer Nigri, dono da Tecnisa, participou do encontro. Feder teria falado na ocasião de planos para a implementação de escolas cívico-militares, o que teria agradado o presidente.
Interlocutores no Palácio do Planalto, no entanto, ressaltam que a decisão ainda não está tomada.
Em um novo contato, o presidente ligou para Feder e perguntou se ele poderia viajar a Brasília para que eles “namorassem” —jargão usado com frequência pelo mandatário em processo de escolha de auxiliares.
Feder não esconde de aliados que quer assumir o cargo de ministro. Para isso, telefonou para integrantes do governo em busca de apoio. Um deles teria sido o ministro Paulo Guedes (Economia). Procurado nesta segunda-feira (22), Feder informou, via assessoria de imprensa, que não iria se manifestar.
Os articuladores da nomeação de Feder também fizeram chegar ao Planalto a imagem de que o atual secretário do Paraná seria um nome técnico, com disposição em aplicar a tecnologia em prol da área. Ressaltaram nesses contatos a implementação de um programa no Paraná que estabeleceu a chamada escolar por meio do celular, o que teria reduzido a evasão de estudantes. Chamaram a atenção do presidente as aulas remotas durante a pandemia do novo coronavírus. (Folhapress)
Este guri aqui do Paraná é muito esperto mesmo. Mandar o Feder pra Brasília é colocar mais um prego no caixão do Bolsonaro, abrindo assim espaço para seu aliado Moro ao Planalto em 2022. A coisa vai de mal a pior, vai Feder….