Vereadores querem saber porque há tantos assaltos em escolas e postos de saúde

Enquanto guardas municipais são desviados para ajudar na multiplicação das multas de trânsito e em acompanhar fiscais para afugentar pobres ambulantes que tentam sobreviver vendendo bugigangas nas ruas do centro – unidades de saúde, escolas, Armazéns da Família e outros equipamentos municipais são assaltados e vandalizados quase todos os dias em Curitiba, com prejuízos graves à população, tudo porque não contam com a presença da GM ou seriam vítimas da ineficiência de empresas terceirizadas de vigilância.

Por isso, nesta quarta-feira (5), a Câmara Municipal de Curitiba vai receber representantes da Secretaria Municipal de Educação e da Defesa Social, além do Grupo Cinco Sistemas Integrados de Segurança Ltda, que presta o serviço de segurança monitorada na rede de ensino pública, para discutir sobre furtos e assaltos.

Na reunião, marcada para 14 horas, os vereadores querem saber mais sobre a eficiência dos serviços.
A decisão de chamar os secretários partiu de debate em plenário, em que foram exibidas durante a sessão imagens da Escola Municipal Dona Pompília, no bairro Tatuquara, que teve portas e janelas furtadas. Segundo o requerimento, muitos furtos e invasões têm acontecido nos equipamentos do Município, que ao todo somam mais de 500 unidades fiscalizadas pela empresa.

O documento, protocolado pelo presidente do Legislativo, Serginho do Posto (PSDB), adianta pontos a serem esclarecidos, como o número de ocorrências detectadas pelos alarmes e quantas delas foram atendidas, bem como se houve prisões em flagrante de assaltantes, o índice de vandalismo e o prejuízo do Município decorrentes dos assaltos.

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