O Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara Municipal de Curitiba deu início a procedimento interno para averiguar suposto caso envolvendo o vereador Beto Moraes (PSD), denunciado por práticas irregulares por dois sindicatos do funcionalismo público – o Sismmac (Sindicato dos Servidores do Magistério Municipal de Curitiba) e o Sismuc (Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Curitiba).
A denúncia alega que o vereador teria entregado premiações fora do prazo estipulado no Regimento Interno, que ele teria usado funcionários do gabinete para funções diversas visando benefício próprio e que teria recebido vantagens indevidas.
A presidência do Legislativo enviou a denúncia para a Corregedoria, que analisou o caso e considerou haver elementos para a abertura de uma representação junto ao Conselho de Ética.
Presidida interinamente por Bruno Pessuti (Pode), participaram da reunião Marcos Vieira (PDT), Maria Leticia (PV), Professora Josete (PT), Rogerio Campos (PSD) e Toninho da Farmácia (DEM). Leticia é a suplente de Fabiane Rosa (leia mais). Com justificativas para suas ausências, Dona Lourdes (PSB) e Geovane Fernandes (Patriota) não participaram da deliberação que escolheu os relatores da denúncia. O corregedor da CMC, Mauro Ignácio (DEM), acompanhou a reunião do Conselho de Ética.
Por votação, a relatoria do caso coube a Toninho da Farmácia, com Rogerio Campos sendo escolhido como vice-relator. O advogado Ramon Bentivenha, que representa os sindicatos e acompanhou toda a reunião, e foi intimado a juntar ao processo documentos comprobatórios da denúncia.