O dono de um tradicional lava jato do bairro Alvorada, em Maringá, foi vítima esta tarde (7) de truculência por parte de guardas municipais. Ele estava sentado com amigos diante do estabelecimento quando foi abordado por um fiscal da prefeitura da cidade que, a pretexto de cumprir decreto de medidas restritivas para combater o coronavírus baixado pelo prefeito Ulysses Maia (PSD), mandou-o fechar as portas e parar o atendimento. O trabalhador retrucou: nenhum carro estava sendo lavado e que o portão estava aberto porque ali era também a residência de sua família.
O fiscal chamou a guarda municipal e as cenas subsequentes podem ser vistas no vídeo gravado (e dramaticamente narrado) por populares, sem necessidade de maiores explicações. Contido com um mata-leão aplicado por um dos guardas, o homem desmaiou. O Samu foi acionado para dar-lhe assistência médica.
As imagens viralizaram nas redes sociais e o prefeito se viu obrigado a divulgar uma nota de lamento: “Não aceito, não tolero e sou absolutamente contra qualquer tipo de violência”.
Maia não se posicional sobre eventual flexibilização das medidas decretadas por ele – excessivas em relação às recomendações do ministério da Saúde e dos decretos estaduais – que paralisaram quase totalmente a atividade econômica de Maringá.
Esses covardes, fantasiados de guardas municipais, pensam que são o quê? Viram machos quando estão em grupo, diante de um chefe de família inofensivo e indefeso. Mas se tivessem encontrado marginais com metralhadoras no caminho, teriam voltado correndo e saltitando para suas casas, com muito medinho, para brincar com suas Barbies. Que a prefeitura investigue e puna esses ogros!