A defesa de Beto Richa reclamou e o ministro do Supremo, Gilmar Mendes, mandou que o juiz José Daniel Toaldo explicasse porque escolheu a 13.ª Vara Criminal de Curitiba para atuar – justo aquela em que o ex-governador figura como réu na ação penal derivada da Operação Rádio Patrulha. Curto e grosso, o juiz usou apenas duas laudas para responder nesta sexta-feira à pergunta de Gilmar Mendes.
Disse que sua designação decorreu de portaria baixada pelo Tribunal de Justiça do Paraná que reorganizou as subseções criminais e a ele couberam, por ordem de antiguidade, a 13.ª e outras três varas, dentre as quais também a 9.ª, por onde tramitam ações da Operação Quadro Negro em que Richa também figura como réu.
Toaldo informou o ministro que que “não há qualquer interesse pessoal deste magistrado em conduzir os processos do paciente” e que, ademais, não se presta ao papel de “juiz de exceção”.
toaldo para gilmar
Só os ignorantes inocentes úteis de plantão não sabem que Gilmar Mendes foi financiado pelo Betinho.
A que ponto chegamos, um ministro constranger um juiz que está cumprindo sua missão diante de um pedido sperneandi de um ímprobo gestor público. Que demasia estúpida. Apoio total ao juiz Toaldo.