Texto sem autoria cobra manifestação de autoridades pela prisão de PMs

Sob o título “Onde está a cúpula da segurança pública?”, circula nas redes sociais um curioso e apócrifo texto que cobra pronunciamentos das autoridades policiais e de segurança pública do Paraná quanto à recente prisão de oficiais e soldados da Polícia Militar do Estado. O texto mostra uma queixa pela falta de declarações em defesa do trabalho da PM, principalmente diante da prisão de policiais militares feita pela Polícia Civil.

Segue, na íntegra, o texto das redes sociais:

“Policiais do Paraná estranham a “ausência” de postura do comandante-geral da Polícia Militar, coronel Pericles de Mattos, e do secretário de Segurança Pública e Administração Penitenciária,  general Carbonell, na defesa efetiva de suas tropas. Nos últimos dias, diversas operações levaram à prisão de policiais militares ativos e aposentados e não houve por parte do comando da PM nenhuma declaração a respeito. Os soldados estranham a passividade do alto comando da PM em aceitar operações da Polícia Civil em questões onde a competência legal é exclusiva da PM, como foi o caso da prisão de um oficial e de um soldado, acusados de homicídio, na cidade de Pato Branco. Outra ação, hoje pela manhã (dia 14 de maio), resultou na prisão de três PM.

Também lamentam a ausência de defesa da SESP e do comando em relação às  manifestações da Polícia Civil e imprensa sobre a ocorrência que gerou a morte de um rapaz na madrugada do último domingo, na Praça da Espanha, em Curitiba.  Apesar da vasta ficha de antecedentes envolvendo o homem morto na ação em fugas e enfrentamentos com a PM,  de outros casos como extorsão e ameaças, não se ouviu nenhuma declaração por parte da direção da Polícia Militar ou da SESP em defesa do trabalho da PM. Sentem-se como se tratados como ‘gatos do mesmo balaio’. Também chama a atenção que o delegado-geral da PC, Silvio Rockembach, deixe as coisas andarem soltas,  criando confusões entre as instituições.

Os policiais dizem que querem justiça e que os maus agentes sejam afastados,  mas lamentam que as coisas estejam acontecendo sem a intervenção do comando e o cumprimento da lei.

O que mais chama a atenção é a frequência com que o comandante-geral tem estado em férias, geralmente em períodos de ‘nuvens negras’ sobre a PM. Também percebem que o secretário age como se não fosse parte do sistema e o delegado-geral seja uma figura desconhecida, que não lidera sua instituição.   Desgaste de material? Será que o secretário jogou mesmo a toalha?  Será que o alto comando da PM e dsa PC estão sabendo que serão substituídos na mudança na SESP, prevista para o próximo mês?

Mistérios que deixam a tropa desorientada”.

13 COMENTÁRIOS

  1. Incompetência geral isso se chama!
    Governador de manter pessoas fracas como secretário e comando da PM. Não tem conhecimento do que faz e que precisa ser feito. Só se salva ali o CEL Morais. Tropa abandonada!
    O oficial ainda tem a Assofepar que luta como cão de guarda por eles, praça coitado só torcendo pra não levar b.o nas costas. Daqui uns dias vai ser pior ser policia do que bandido, se já não for!
    Se prende, eles soltam. Se mata bandido, responde b.o. Se tem omissão, leva punição.
    Falta carro, estrutura, gente..e enquanto isso PM leva chumbo. E a Cilvil dá risada da có-irmã, afinal fica de barbada seus mandos e desmandos na corporação alheia.

  2. Pessoal tem dificuldade de entender, depois falam dos pracinhas!
    O que está sendo cobrado é uma posição da SESP e Comando Geral da PM sobre a forma com que está sendo feito o procedimento, a Justiça Militar tem suas regras, que devem ser respeitadas, inclusive faz parte do processo de penalização dos maus PM´s. Ninguém quer passar a mão na cabeça de PM bandido, só quer que os procedimentos sejam cumpridos de acordo com a lei, que na maioria desses casos foram inquéritos feitos direto pela PC, sem cumprir as premissas estipuladas. Então o que espera-se é que Secretário e comandante se pronunciem para que se faça correto andamento (mas acho que eles nem fazem idéia do que se trata e nem como resolver), além disso AMAI e Assofepar que se pronuciaram até então, só estão cobrando a aplicação da lei, não a absolvição.

  3. Texto sem autoria denota duas coisas: ou o autor sabe demais sobre aquilo que escreveu e deseja que os fatos negativos sejam apurados, mas teme sofrer represálias por gente que tenha interesses atacados (o que nem de longe é o caso do texto em questão), ou quer jogar uma cortina de fumaça sobre os fatos essenciais, levantando questionamentos que não auxiliam em nada a resolução do problema (isso sim, efetivamente é o que demonstra o teor do texto).

    Querer que a cúpula da Sesp se pronuncie sobre um trabalho correto que está sendo feito é bobagem. O autor está defendendo bandidos travestidos de PM.

    Se realmente houver troca de comando com a substituição do secretário, espera-se que os eventuais novos comandantes das polícias civil e militar tenham a mesma retidão de caráter e competência dos atuais ocupantes.

  4. A tropa não precisa ficar desorientada, os bons que continuem fazendo o seu trabalho, já os demais que são minoria, que pague pelo seus crimes.
    Agora esperar pronunciamento do Comando para defender bandido disfarçado de PM, já é demais.

  5. A unica e legítima associação representativa de classe é a AMAI, como dizia o caquético Furquim. E César, você perdeu a sua idiossincrasia de tudo que você se julgava o bonzão. Tchau querido…

  6. Acho que defesa individual tem que ser advogados, ou suas associações. Certamente que são ou podem ser sócios da AVM, AMAI, APRA, ou outra associação. Afinal existem para isso. Cadê seus presidentes? Vao ficar calados? No mais, acho que o texto não atingiu o alvo. Se são criminosos cadeia neles.

  7. Digam um projeto; um plano de governo para a segurança pública apresentado pelo Sesp Carbonel ou pelo PM Pericles. Nada. Nenhum objetivo. Estão lá vendo os dias passar. E querem faturar em cima do que os outros governos fizeram para reduzir os homicídios. ratinho está segurando um cara que já pediu para sair. Tudo parado. Coitada da população à mercê dos criminosos.

  8. ENQUANTO TIVERMOS CHEFES DE POLÍCIA E COMANDANTES DA PM INDICADOS POLITICAMENTE TEREMOS ISSO AFINAL O CARA NÃO VAI SE INDISPOR COM QUEM O INDICOU NÃO É NÃO.

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