O Tribunal de Contas barrou de novo a tentativa do governo estadual de dar continuidade à licitação para empresa encarregada de administrar os empréstimos consignados para os funcionários públicos do Paraná, um negócio que movimenta 300 milhões por mês.
No ano passado, o governo quis tirar das mãos da operadora Zetra o serviço que ela prestava desde o início dos anos 2.000. Rompeu o contrato com ela e abriu nova concorrência – mas com regras no edital que foram questionadas por associações de bancos que se utilizam destes serviços para liberar os empréstimos para os servidores, com a garantia de descontos das parcelas nos holerites dos trabalhadores.
Diante da impossibilidade de paralisar o serviço, a Zetra foi recontratada de modo emergencial, tendo de para mais de R$ 7 milhões ao governo para excercer o controle precário, enquanto novo edital fosse lançado na praça. O novo edital saiu e, de novo, foram notadas cláusulas que permitiam o direcionamento para determinadas empresas.
Entre as exigências constantes do novo edital havia uma que mereceu impugnações de todos os concorrentes: todas deveriam apresentar conhecimento e estar com seus sistemas adaptados ao “Meta” – um software que controla toda a folha de pagamento do funcionalismo. Apenas uma detém desta expertise, exatamente a mesma Zetra já é dona do pedaço há vários anos.
As outras reclamaram e o Tribunal de Contas decidiu suspender o prosseguimento do certame até que tudo volte a regra igualitárias para todos.
Nos paranaenses gostamosdevotar com abunda e o fazemosisso com alegria e prazer pelo menos jarrinha anos – estamos gostando de tomar na bunda