A eleição para as duas cadeiras de senador do Paraná foi marcada pelas grandes surpresas. No início da campanha, davam-se como certas a reeleição de Roberto Requião (MDB) e a vitória fácil do ex-governador Beto Richa (PSDB). O primeiro foi derrotado pelo fenômeno da “fadiga do material” somado à onda conservadora que varreu o país; o segundo, pelo assombroso desgaste causado pelos escândalos de corrupção em seu governo e que o levaram, até, a ser preso por quatro dias no início de setembro passado. Requião ficou em 3.º lugar; Richa amargou um esquálido 6.º lugar, com apenas 4% dos votos.
Eleitos foram os que, na abertura das definições de candidaturas, eram encarados como “azarões” – o Professor Oriovisto (Podemos) e o ex-senador Flávio Arns (Rede).
Oriovisto, empresário que nunca tinha se metido em política, acabou em primeiro lugar, seguido de Flávio Arns. Tão logo definida sua eleição, Oriovisto reuniu a equipe de campanha para agradecer e discursou: “O Brasil tem hora marcada com a verdade – dia 1.º de janeiro de 2019. Vai nascer um novo Brasil”.
To imaginando a reunião dos senadores pelo Paraná. Quanta coisa útil não vai sair dai. So pessoas de bens. E pra que mais que isso pra ser eleito afinal é a terra da Lava Jato ,né.?