Sobe mais uma vez a estimativa para a inflação em 2020

A previsão do mercado financeiro para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) subiu de 3,45% para 3,54%, segundo o boletim Focus publicado nesta segunda-feira (30) pelo Banco Central.

É a 16ª elevação seguida na estimativa. Esse percentual está abaixo do centro da meta de inflação definida pelo Conselho Monetário Nacional, de 4% em 2020, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo, o que resulta em limites inferior em 2,5%, e superior em 5,5%.

Para 2021, a projeção de inflação passou de 3,40% para 3,47% (sexta elevação seguida). As previsões para 2022 e 2023 mantiveram-se estáveis em 3,50% e 3,25%, respectivamente.

Segundo BC, para 2021, a meta é 3,75%; para 2022, 3,50%; e para 2023, 3,25%, com intervalo de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo, em cada ano.

O principal instrumento usado pelo BC para alcançar a meta de inflação é a taxa básica de juros – a Selic, que está atualmente em 2% ao ano. O percentual é o mesmo projetado pelas instituições financeiras nas últimas semanas. Já para o fim de 2021, a expectativa é de que a Selic esteja em 3% ao ano – o mesmo percentual projetado na semana anterior. Também apresenta estabilidade o percentual previsto para o fim de 2022 (4,5% ao ano) e para o fim de 2023 (6% ao ano).

O mercado financeiro ajustou de 4,55% para 4,50% a previsão que tem de queda da economia brasileira. Para o próximo ano, a expectativa de crescimento passou de 3,40% para 3,45%. Em 2022 e 2023, o mercado financeiro projeta expansão de 2,50% do PIB (Produto Interno Bruto, soma de todas as riquezas do país).

Ainda segundo o Boletim Focus, a cotação do dólar para o final deste ano está em R$ 5,36 – valor ligeiramente inferior ao projetado no último levantamento, feito há uma semana, quando estava em R$ 5,38. Para 2021 se manteve em R$ 5,20; e em R% 5,00 em 2022. (Agência Brasil).

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